Seis dicas de substituição de produtos que podem ajudar o planeta
da USCS*
20/03/2019 13h07
Eleito vilão da natureza após o vídeo que mostra ambientalistas salvando uma tartaruga marinha viralizar na internet, o canudinho plástico não é o único item do nosso dia a dia que pode ser substituído (ou abandonado), para o bem da natureza. Veja aqui seis dicas simples de produtos nocivos ao meio ambiente que podem ser trocados por outros ecologicamente corretos.
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Imagem: Arte USCS Imagem: Arte USCS Sacolinhas plásticas
As sacolas plásticas tradicionais demoram mais de 100 anos para se decompor na natureza. Já as sacolas biodegradáveis precisam de apenas dois anos para isso. Segundo ambientalistas, a melhor opção, porém, são as sacolas de pano, que podem ser usadas indefinidamente. Ambas as opções sustentáveis são vendidas em supermercados que optam por não oferecer as sacolas convencionais.
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Imagem: Arte USCS Imagem: Arte USCS Canudos e copinhos
Na onda ambientalista que se espalhou pelo Brasil após o episódio da tartaruga marinha, os canudos plásticos estão cada vez mais em baixa, seja em lanchonetes, restaurantes ou mesmo em casa. Eles podem ser substituídos não apenas por canudos de papel, mas também por versões em metal, inox, bambu, vidro, entre outras variações. No caso dos reutilizáveis, eles ganham a companhia de uma escovinha higienizadora, permitindo que se mantenha o item sempre limpo. Assim como os canudinhos, os copinhos de plástico também estão dando lugar a versões reutilizáveis ou biodegradáveis.
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Imagem: Arte USCS Imagem: Arte USCS Cosméticos
Infelizmente, ainda existem empresas que usam animais para fazer testes de cosméticos. Para quem é contra essa atitude, a melhor opção é procurar marcas que fazem outros tipos de testes, em laboratórios ou mesmo em seres humanos diretamente, de forma segura. Com uma rápida busca na internet, você poderá encontrar lugares que vendem produtos de beleza alternativos que não são testados em animais e também não utilizam substâncias tóxicas.
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Imagem: Arte USCS Imagem: Arte USCS Protetor solar
Com o aquecimento global e a diminuição da camada de ozônio que nos protege dos raios ultravioleta, o uso do protetor solar é cada vez maior e mais necessário para evitar problemas na pele. No entanto, o que quase ninguém imagina é que os protetores costumam ter um componente químico chamado oxibenzona, que agride as algas e coloca em risco o ecossistema, afetando principalmente os corais e as espécies marinhas. Para evitar esse problema, algumas marcas desenvolveram protetores solares que não causam impacto no ambiente em relação aos convencionais. Normalmente, os produtos trazem essa informação em suas embalagens.
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Imagem: Arte USCS Imagem: Arte USCS Papelaria
Desde pequenos, aprendemos sobre a importância da reciclagem de papel, plástico, vidro e metal. Com o passar do tempo, porém, usamos e descartamos materiais e produtos de forma nada consciente. No caso dos itens de papelaria, é importante lembrar que há formas alternativas sustentáveis, como os cadernos em que as capas são feitas com embalagens longa vida e as folhas de papel reciclável. Outras opções são a caneta biodegradável e o ecolápis, facilmente encontrados em papelarias.
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Imagem: Arte USCS Imagem: Arte USCS Lixo eletrônico
Que a tecnologia e os aparelhos eletrônicos são fundamentais para a vida moderna ninguém duvida. Porém os resíduos gerados por baterias, pilhas, carregadores, celulares, entre outros itens mal descartados são altamente nocivos à saúde humana e ao meio ambiente. No Brasil, por ano, apenas 3% do lixo eletrônico é reciclado. Isso se deve em muito à falta de interesse - e até preguiça - das pessoas em procurar uma forma mais segura de descartar esses materiais. Em praticamente todas as cidades do país, há sempre um local ou órgão do governo que cuida de recolher esse lixo eletrônico. Procure se informar e fique de bem com a sua consciência e com a natureza.
* Este conteúdo foi produzido por alunos da Agência Interna de Comunicação da USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul), sob a orientação do professor Roberto Araújo