10 curiosidades sobre a Kombi brasileira, que celebra 60 anos em 2017
Você já andou de Kombi? Se não, certamente já viu algumas de diversas cores e estilos. Ela começou a ser montada no país em 1953 com peças importadas pela empresa Brasmotor, hoje proprietária da Brastemp. Em 1957, a primeira Kombi nacional foi produzida. A partir dessa data, foram 56 anos de produção sem interrupções; o último modelo foi batizado de "Last Edition", em 2013, nas cores azul e branco. Em 2017, a Kombi brasileira completa 60 anos, e a Volkswagen anunciou que vai voltar a produzir o veículo, mas totalmente reformulado e elétrico.
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Veículo pioneiro
O primeiro Volkswagen brasileiro não foi o Fusca, e sim a Kombi, fabricada em junho de 1957. A produção foi iniciada na fábrica de São Bernardo do Campo (SP). A Kombi, aliás, tem uma história de pioneirismo: significou o início da fábrica que até hoje é a principal planta da Volkswagen nacional e ainda popularizou o ABC paulista, pois operários começaram a migrar para a Grande SP em busca de empregos na fábrica, fazendo com que a região se expandisse.
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Abreviação de Kombinationsfahrzeug
Kombi é uma abreviação do termo "Kombinationsfahrzeug", que significa combinação entre espaço para carga e passeio, ou seja, sempre foi um carro utilitário e muito versátil, utilizado para várias funções.
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Mais de 1,5 milhão de unidades
Em 1957, eram fabricados 8 veículos por dia. No seu primeiro ano, a Kombi vendeu 522 unidades. Na década de 60, a Volkswagen bateu o recorde da época, quando foram produzidas 22.000 unidades/ano. Em 1962, a empresa teve um número de 53.073 vendidas. No último ano de produção, 2013, a empresa encerrou a fabricação ultrapassando a marca de 1,5 milhão de Kombis produzidas, num total de 1.557.984 unidades ao longo dos anos.
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Diferentes nomes pelo mundo
Rugbrod na Dinamarca, Barndoor nos EUA, Junakeula na Finlândia, Bulli na Alemanha e Papuga na Polônia. No Brasil é conhecida como Kombosa, Perua e "Pão de forma" devido ao seu formato retangular. Além disso, o modelo corujinha tem esse nome devido aos para-brisas, que são divididos e se assemelham aos olhos arregalados da ave.
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Foi líder no mercado por não ter concorrência direta
Os carros que chegaram mais perto de disputar mercado com a Kombi foram a Rural da Willys-Overland (1958) e o Chevrolet Veraneio (1965). Porém a Kombi tinha vantagem frente a esses outros veículos por ter mais espaço para lugares, pequeno consumo de combustível e ser mais leve.
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kombi a álcool tinha dois bocais de abastecimento
O bocal de abastecimento localizado do lado direito era um tanque de combustível comum, para álcool, e, do lado esquerdo, havia um bocal para gasolina, com o objetivo de auxiliar na partida a frio. Em 2006, o surgimento do sistema flex fez com que a Kombi voltasse a ter duas aberturas, porém diferentes das do modelo a álcool: o lado esquerdo era usado para a partida fria, somente com gasolina, e do lado direito ficava o bocal convencional, que podia receber álcool ou gasolina.
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A Kombi brasileira pelo mundo
Ela foi exportada para a Argentina, na América do Sul, e para a Nigéria, na África, na década de 1980. Além disso, na última remessa produzida no Brasil, uma empresa inglesa importou 99 Kombis para transformá-las em motorhomes.
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Só um padrão
A partir dos anos 2000, a Volkswagen decidiu produzir o carro somente na cor branca e com apenas um modelo de tecido para os bancos, formato usado até o fim da produção.
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Dia Nacional
O dia considerado inteiramente da Kombi é 2 de setembro. Desde 2014, essa data é comemorada pelos admiradores do veículo, com autorização da Volkswagen
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Micro-ônibus do futuro
A Volkswagen anunciou no mês de agosto de 2017 que vai produzir a nova Kombi. O carro será elétrico e deve chegar no mercado em 2022. De acordo com a empresa, o veículo pode parecer pequeno por fora, porém tem o interior espaçoso. O carro também poderá ser utilizado para levar cargas, mantendo sua característica de utilitário.
*Reportagem produzida por aluna de jornalismo da Universidade Metodista de SP, sob orientação da professora Camila Escudero.