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Relembre 13 desastres naturais ocorridos no século 21

Imagem de satélite do Furacão Irma, que devastou o Caribe e parte dos EUA, em 2017 Imagem: NOAA/Nasa

Da ESPM, em São Paulo

21/11/2017 11h47

Desastres naturais espetaculares têm aumentado em quantidade e em intensidade neste século? Embora pesquisas e especialistas divirjam sobre o assunto, o fato é que tais fenômenos aparecem com frequência no noticiário, seja pela capacidade de a mídia cobri-los, seja pelo rastro de morte e destruição que geram.

Os Estados Unidos, por exemplo, sofreram gravemente as consequências de dois furacões, o Harvey, que atingiu o Texas, e o Irma, que chegou à Florida, devastando cidades e deixando um saldo de 44 e 42 mortos, respectivamente, segundo os sites oficiais dos respectivos governos.

Quando somados, os prejuízos desses dois eventos equivalem ao total de 200 milhões de dólares, de acordo com a consultoria do Moody’s Analytics, a mesma cifra que o furacão Katrina custou ao sul dos EUA, quando passou por lá em 2005. Já no México, os terremotos de 2017 mataram mais de 300 pessoas e geraram prejuízos materiais incalculáveis.

Relembre a seguir eventos catastróficos com grande destaque na mídia a partir dos anos 2000.

  • Imagem: Efe/ Epa/ Hotli Simanjuntak
    Imagem: Efe/ Epa/ Hotli Simanjuntak

    Tsunami na Indonésia

    Em dezembro de 2004, um dia depois do Natal, um tsunami de magnitude 9,1 (numa escala até 10) se formou no Oceano Índico e chegou a atingir 13 países. Entre esses, a Indonésia foi a mais afetada, com cerca de 37.000 mortos, de um total de 226.306 feridos, números calculados pelo Centro de Pesquisas Geológicas dos EUA (USGS).

  • Imagem: David J. Phillip/AP
    Imagem: David J. Phillip/AP

    Furacão Katrina

    Na manhã do dia 29 de agosto de 2005, a tempestade tropical que havia se formado nas Bahamas chegou ao litoral sul dos EUA, onde saltou da categoria um para a cinco, na escala Saffir-Simpson de furacões (em uma escala de um até cinco). A cidade mais atingida foi New Orleans, que abrigava a maioria das 1.800 vítimas do desastre, segundo autoridades locais. Até hoje, a cidade ainda guarda resquícios do Katrina, com casas destruídas e abandonadas.

  • Imagem: Zahid Hussein/ REUTERS
    Imagem: Zahid Hussein/ REUTERS

    Terremoto no Paquistão

    Em outubro de 2005, cidades do Paquistão e da Índia foram devastadas por um forte tremor que alcançou 7,6 na escala Richter (em uma escala até 8), sendo classificado como o mais forte dos últimos 100 anos a atingir a região. O terremoto tirou a vida de mais de 75 mil pessoas, segundo o governo Paquistanês, a maioria crianças, e deixou quase dois milhões de desabrigados nos países onde o tremor foi sentido.

  • Imagem: Reuters/Stringer
    Imagem: Reuters/Stringer

    Ciclone em Mianmar

    Em 2008, o violento ciclone Nargis chegou até Mianmar, desencadeando uma onda enorme que vitimou sua população. O número de mortos da tragédia, de acordo com balanço do Exército, chegou a 80.000, além de cerca de 1 milhão de desaparecidos, segundo a Organização das Nações Unidas. Durante a passagem da onda, uma prisão local, onde diversos presos políticos estavam confinados, foi atingida. As autoridades se recusaram a mover os presos, causando uma rebelião que deixou mais de 30 mortos.

  • Imagem: Reuters
    Imagem: Reuters

    Terremoto no Chile

    Em 2010, cidades inteiras na costa do Chile foram atingidas e destruídas por um terremoto de 8,8 graus, deixando mais de 800 mortos, 800 mil desabrigados e um prejuízo aproximado de 30 bilhões de dólares. Os tremores também desencadearam um tsunami, que provocou ondas que atingiram até 300 metros em terra firme.

  • Imagem: Caio Guatelli/Folhapress
    Imagem: Caio Guatelli/Folhapress

    Terremoto no Haiti

    O Haiti é classificado como o país mais pobre de toda a América, com uma população em que mais de 60% é subnutrida e vive em extrema miséria. Em janeiro de 2010, o país sofreu outra tragédia quando um terremoto de magnitude 7 na escala Richter atingiu a capital, Porto Príncipe, matando 200 mil pessoas e deixando milhões de desabrigados. Segundo o Centro de Pesquisas Geológicas dos EUA (USGS), até hoje são quase 3 milhões de vítimas.

  • Imagem: Felipe Dana/AP
    Imagem: Felipe Dana/AP

    Desabamento no Rio de Janeiro

    Apesar de o Brasil não ser prejudicado por terremotos ou tsunamis, em janeiro de 2011, a região serrana do Rio de Janeiro sofreu um dos maiores desastres naturais da história do país. Na madrugada do dia 12, milhões de metros cúbicos de água e lama desceram pelas encostas da região a uma velocidade 150 km/h, resultando em mais de 900 mortos e 30 mil desabrigados, segundo levantamento da prefeitura de Nova Friburgo. As cidades mais atingidas pela tragédia foram Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis.

  • Imagem: Jiji Press - 6.jun.2011/AFP
    Imagem: Jiji Press - 6.jun.2011/AFP

    Tsunami no Japão

    Um tremor de 8.9 de magnitude, classificado como o sétimo maior da história, segundo o Serviço Geológico dos EUA, atingiu o Japão em março de 2011 e deu origem a um tsunami, com ondas de até 10 metros de altura. A tragédia deixou um saldo de mais de 15.000 mortos, 17.000 desaparecidos e 18.000 casas destruídas, segunda a Agência Nacional de Polícia. No entanto, terremotos são fenômenos relativamente comuns no Japão, pelo fato de o país se encontrar em uma zona de convergência de placas tectônicas.

  • Imagem: Noel Celis/AFP
    Imagem: Noel Celis/AFP

    Tufão nas Filipinas

    Em novembro de 2013, o tufão Hayian atingiu a costa leste da Filipinas com uma velocidade que ultrapassou 300 km/h. A tempestade foi enquadrada na categoria 5, a mais alta na escala Saffir-Simpson, e deixou a marca de aproximadamente 10.000 mortos, segundo a polícia regional. O ciclone também foi caracterizado por meteorologistas como o mais forte de 2013.

  • Imagem: Nadia Shira Cohen/The New York Times
    Imagem: Nadia Shira Cohen/The New York Times

    Terremoto na Itália

    Um dos terremotos mais recentes foi o que devastou o centro da Itália em agosto de 2016. O tremor de magnitude 6,2 na escala Richter atingiu pequenos vilarejos no centro do país, deixando as operações de resgate mais difíceis. O número de mortos chegou a 299, segundo a BBC, e a devastação causada nas regiões atingidas ainda não foram superadas, já que, um ano depois, ainda existem 7.500 italianos desabrigados, segundo o chefe da Defesa Civil local.

  • Imagem: Mark Ralston/AFP
    Imagem: Mark Ralston/AFP

    Furacão Harvey

    Em uma semana de tempestades em Houston, nos EUA, o furacão Harvey, que ganhou força na segunda quinzena de agosto de 2017, matou 44 pessoas e obrigou que quase 1 milhão de norte-americanos deixassem suas casas, após recomendação das autoridades locais. Sua passagem pelo Texas, Mississipi, Tennesse e Louisiana provocou US$ 160 bilhões em prejuízos aos EUA, o desastre natural mais caro do país.

  • Imagem: Lionel Chamoiseau/AFP
    Imagem: Lionel Chamoiseau/AFP

    Furacão Irma

    O Sudeste dos EUA foi devastado pelo que especialistas classificaram como um dos fenômenos naturais mais poderosos formados no Oceano Atlântico: o furacão Irma, que alcançou a categoria 4 das 5 possíveis na escala Saffir-Simpson, no início de setembro de 2017. No país, 1,5 milhão de imóveis comerciais e residenciais ficaram sem energia, em meio ao forte calor de 2017 da Flórida. Por conta da devastação provocada também no Caribe, como nas Ilhas Virgens e em Porto Rico, o saldo final foi de 134 mortos.

  • Imagem: PEDRO PARDO/AFP PHOTO
    Imagem: PEDRO PARDO/AFP PHOTO

    Terremotos no México

    O terremoto ocorrido no dia 19 de setembro de 2017 na região de Axochiapan, no distrito de Morelos, alcançou também as regiões de Oaxaca, Puebla, Guerrero e a Cidade do México, capital que registrou 220 mortos. Seus 7,1 pontos na escala Richter resultaram na morte de 361 pessoas, segundo a Coordenação Nacional de Proteção Civil da Secretaria de Governo. A catástrofe ocorreu exatos 32 anos depois de outro terremoto, de 8,1 pontos, que vitimou 10 mil pessoas no México em 19 de setembro de 1985.

    *Este conteúdo foi produzido por aluna de jornalismo da ESPM-SP, sob a orientação do professor Edson Capoano.

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