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Israel diz que matou dirigente do Hezbollah em bombardeio no Líbano

1º.Nov.23 Artilharia do exército israelense estacionada no sul de Israel - Jack Guez / AFP
1º.Nov.23 Artilharia do exército israelense estacionada no sul de Israel Imagem: Jack Guez / AFP
do UOL

Tiago Minervino

Colaboração para o UOL, em São Paulo

15/04/2025 11h52

O Exército de Israel anunciou, hoje, que matou um dirigente do grupo extremista Hezbollah, durante um bombardeio próximo à cidade de Aitaroun, no sul do Líbano.

O que aconteceu

Dirigente foi morto em um ataque aéreo de drones comandado pelos militares israelenses. "O Exército de Israel eliminou um comandante pertence à divisão de operações especiais do Hezbollah", disse o estado judeu em comunicado.

Israel não informou o nome do dirigente morto. Entretanto, o alvo eliminado seria Ali Najib Baydoun, reportou a imprensa libanesa de acordo com o jornal The Times of Israel.

Ministério da Saúde do Líbano reportou que uma pessoa foi morta no ataque israelense. O órgão também informou que outras três pessoas ficaram feridas, inclusive uma criança de idade não revelada.

A cidade de Aitoraun está localizada a menos de três quilômetros na fronteira entre Israel e o Líbano.

Cessar-fogo

Em novembro do ano passado, Israel acordou um cessar-fogo com o Hezbollah. No entanto, desde que a trégua entrou em vigor, o exército israelense matou 71 civis, incluindo 14 mulheres e nove crianças, em ataques ao território libanês, informou hoje o Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos.

ONU também destacou que os bombardeios israelenses atingiram infraestruturas civis, como prédios residenciais e centros médicos. "A violência deve parar imediatamente", pediu o porta-voz da ONU, Thameen Al Kheetan, que defendeu uma investigação sobre as mortes dos civis.

Ataques representam um risco para a região, alertou Kheetan. "O cessar-fogo precisa ser mantido e qualquer escalada é um risco para a estabilidade em geral no Líbano, em Israel e em toda a região".

Israel acusa o Hezbollah de manter uma estrutura militar no sul do Líbano, próximo à sua fronteira. No mês passado, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, autorizou ataques ao território libanês sob a justificativa de "agir com força contra dezenas de alvos terroristas" do Hezbollah.

Israel e Hezbollah são inimigos históricos. O conflito mais recente entre o país judeu e o grupo extremista teve início em 2023, quando o Hezbollah saiu em apoio ao Hamas em meio à guerra em Gaza.

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