PGR pede prisão preventiva de Leo Índio por ele fugir para a Argentina

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, pediu hoje a prisão preventiva do empresário Leo Índio, primo dos filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro.
O que aconteceu
PGR entendeu que prisão é a medida após a fuga dele para a Argentina. Cabe ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, analisar o pedido.
Leo Índio é réu no STF. Ele responde a uma ação penal por envolvimento nos atos golpistas de 8 de Janeiro e teve seu passaporte apreendido. Como o documento não é obrigatório para viagens. O Mercosul ele conseguiu entrar no país vizinho.
Localização informada ao STF estaria errada. Leo Índio disse ao UOL que está na região de Mendoza, no oeste da Argentina, uma área a mais de 2.000 km de distância daquela informada ao STF e às autoridades argentinas.
Primo dos filhos mais velhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Leo Índio também tem discurso político. Ele disse que pretende voltar ao Brasil assim que a "perseguição injusta acabar".
Procurada pela UOL, a defesa de Leo Índio disse que vai aguardar a decisão do Moraes pra se manifestar.
Ao se evadir para a Argentina, Leonardo Rodrigues de Jesus deliberadamente descumpriu medida cautelar alternativa à prisão, a evidenciar sua insuficiência, o descaso com a aplicação da lei penal e desrespeito às decisões emanadas pelo Supremo Tribunal Federal.
A manifestação é pela decretação da prisão preventiva de Leonardo Rodrigues de Jesus para assegurar a aplicação da lei penal.
Trechos do pedido feito pelo Procurador-Geral da República, Paulo Gonet