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PGR pede prisão preventiva de Leo Índio por ele fugir para a Argentina

Léo Índio é sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro e foi assessor da liderança do PL no Senado - Reprodução
Léo Índio é sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro e foi assessor da liderança do PL no Senado Imagem: Reprodução
do UOL

do UOL, em Brasília

01/04/2025 19h49Atualizada em 01/04/2025 21h06

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, pediu hoje a prisão preventiva do empresário Leo Índio, primo dos filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O que aconteceu

PGR entendeu que prisão é a medida após a fuga dele para a Argentina. Cabe ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, analisar o pedido.

Leo Índio é réu no STF. Ele responde a uma ação penal por envolvimento nos atos golpistas de 8 de Janeiro e teve seu passaporte apreendido. Como o documento não é obrigatório para viagens. O Mercosul ele conseguiu entrar no país vizinho.

Localização informada ao STF estaria errada. Leo Índio disse ao UOL que está na região de Mendoza, no oeste da Argentina, uma área a mais de 2.000 km de distância daquela informada ao STF e às autoridades argentinas.

Primo dos filhos mais velhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Leo Índio também tem discurso político. Ele disse que pretende voltar ao Brasil assim que a "perseguição injusta acabar".

Procurada pela UOL, a defesa de Leo Índio disse que vai aguardar a decisão do Moraes pra se manifestar.

Ao se evadir para a Argentina, Leonardo Rodrigues de Jesus deliberadamente descumpriu medida cautelar alternativa à prisão, a evidenciar sua insuficiência, o descaso com a aplicação da lei penal e desrespeito às decisões emanadas pelo Supremo Tribunal Federal.

A manifestação é pela decretação da prisão preventiva de Leonardo Rodrigues de Jesus para assegurar a aplicação da lei penal.

Trechos do pedido feito pelo Procurador-Geral da República, Paulo Gonet

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