Aston Martin venderá ações da equipe de Fórmula 1
A marca de carros de luxo britânica Aston Martin, que registrou grande prejuízo no ano passado, anunciou nesta segunda-feira (31) a intenção de vender suas ações da equipe de Fórmula 1 que leva seu nome como parte de um plano para gerar mais de 150 milhões de euros (R$ 936 milhões na cotação atual).
O grupo "propõe vender sua participação na equipe Aston Martin Aramco Formula One", operação na qual espera receber mais do que o "valor contábil atual" de suas ações na escuderia, avaliada em "cerca de 74 milhões de libras esterlinas" (R$ 552 milhões), segundo o comunicado.
De acordo com a fabricante, a venda não terá "nenhum impacto no acordo de patrocínio de longo prazo" com a equipe de F1, competição à qual a Aston Martin retornou em 2021 depois de várias décadas de ausência.
Com sede em Silverstone (Reino Unido), a Aston Martin tem como pilotos o veterano espanhol Fernando Alonso e o canadense Lance Stroll, filho do acionista majoritário da escuderia, Lawrence Stroll.
Depois de duas corridas disputadas em 2025, a equipe ocupa a sétima posição no Mundial de construtores.
Procurada pela AFP, a Aston Martin não quis revelar qual porcentagem de sua participação minoritária, nem se surgiu um potencial comprador.
Em nota, a equipe Aston Martin F1 disse que o banco de investimentos Raine Group foi encarregado de encontrar "um investidor estratégico que possa agregar valor a longo prazo à equipe e à marca".
"Essas mudanças mostram que o lugar da Aston Martin no grid da Fórmula 1 está mais garantido do que nunca", indicou Lawrence Stroll no comunicado da equipe.
A Aston Martin também anunciou nesta segunda-feira que seu maior acionista, o consórcio Yew Tree, liderado por Lawrence Stroll, "propõe aumentar ainda mais sua participação (...) para cerca de 33%". Atualmente, possui 28%.
ode/zap/eb/mcd/pm/cb/aa/aam
© Agence France-Presse