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Netanyahu viajará para a Hungria apesar da ordem de prisão do TPI

O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu gesticula enquanto se dirige a repórteres em Washington, EUA, em 7 de fevereiro de 2025 - Nathan Howard/REUTERS
O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu gesticula enquanto se dirige a repórteres em Washington, EUA, em 7 de fevereiro de 2025 Imagem: Nathan Howard/REUTERS

30/03/2025 05h56Atualizada em 30/03/2025 11h18

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, viajará para a Hungria em 2 de abril, anunciou seu gabinete neste domingo (30), apesar de uma ordem de prisão do Tribunal Penal Internacional (TPI) por supostos crimes de guerra e crimes contra a humanidade em Gaza.

Durante a visita, Netanyahu deve se reunir com o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, e outras altas autoridades húngaras. Ele retornará a Israel em 6 de abril.

Orban enviou um convite a Netanyahu apesar da ordem de prisão do TPI emitida no ano passado. O líder húngaro condenou duramente a decisão do tribunal, chamando-a de "vergonhosa".

O TPI emitiu mandados de prisão para Netanyahu e o ex-ministro da Defesa Yoav Gallant por supostos crimes contra a humanidade e crimes de guerra no conflito de Israel com o Hamas em Gaza, que eclodiu depois que o movimento islamista palestino atacou o território israelense em 7 de outubro de 2023.

A Hungria assinou o Estatuto de Roma, o tratado internacional que criou o TPI, em 1999 e o ratificou dois anos depois, durante o primeiro mandato de Orban.

Mas Budapeste nunca promulgou a convenção associada ao Estatuto de Roma, por razões de conformidade com sua Constituição. Por isso, alega que não é obrigada a cumprir as decisões do TPI.

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