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Rei desconhecido: Arqueólogos encontram segunda tumba de faraó neste ano

Arqueólogos trabalham próximo à câmara da tumba, de um rei egípcio desconhecido - Josef Wegner/Penn Museum/Divulgação via Reuters
Arqueólogos trabalham próximo à câmara da tumba, de um rei egípcio desconhecido Imagem: Josef Wegner/Penn Museum/Divulgação via Reuters

Em Washington, D.C. (Estados Unidos)

27/03/2025 21h02Atualizada em 27/03/2025 22h05

Arqueólogos descobriram perto da cidade egípcia de Abydos uma grande câmara funerária de calcário de um antigo faraó não identificado datada de aproximadamente 3.600 anos atrás, durante um período caótico da história do Egito.

A descoberta da tumba a sete metros de profundidade na antiga necrópole da Montanha de Anúbis foi anunciada pelo Museu da Universidade da Pensilvânia e por arqueólogos egípcios. Essa é a segunda descoberta anunciada este ano de uma tumba de um antigo rei egípcio.

A câmara funerária descoberta em janeiro em Abydos, uma importante cidade do antigo Egito, localizada a cerca de 10 km do rio Nilo, estava vazia — aparentemente saqueada há muito tempo por ladrões de túmulos. O nome do rei enterrado ali foi originalmente registrado em textos hieroglíficos em tijolos rebocados na entrada da câmara, ao lado de cenas pintadas que mostram as deusas irmãs Ísis e Néftis.

A câmara da tumba, datada de cerca de 3,6 mil anos atrás - Josef Wegner/Penn Museum/Divulgação via Reuters - Josef Wegner/Penn Museum/Divulgação via Reuters
A câmara da tumba, datada de cerca de 3,6 mil anos atrás
Imagem: Josef Wegner/Penn Museum/Divulgação via Reuters

"Seu nome estava nas inscrições, mas não sobreviveu às depredações dos antigos ladrões de túmulos. Alguns candidatos incluem reis chamados Senaiib e Paentjeni que conhecemos dos monumentos em Abydos — eles governaram nessa época — mas cujas tumbas não foram encontradas", disse nesta quinta-feira o professor de arqueologia egípcia da Universidade da Pensilvânia, Josef Wegner, um dos líderes do trabalho de escavação.

Além da entrada decorada, a câmara funerária apresentava uma série de outras salas cobertas por abóbadas de cinco metros de altura feitas de tijolos de barro.

A tumba data de uma época conhecida como o Segundo Período Intermediário, que durou de 1640 a.C. a 1540 a.C. e que fez a ponte entre as eras do Reino Médio e do Novo Reino, quando os faraós egípcios estavam entre as figuras mais poderosas da região.

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