Defesa de Augusto Heleno é contra fatiamento da PGR
A Defesa do general Augusto Heleno alega que não cabe o "fatiamento" de ações penais públicas, tal como proposto pela Procuradoria-Geral da República (PGR). "Teremos sentenças antagônicas e discordantes sobre o mesmo discurso fático", argumentou o advogado Matheus Mayer.
O defensor também argumentou que não teve acesso à íntegra das provas produzidas pela Polícia Federal. Segundo Matheus Mayer, só houve a liberação do que consta nos relatórios, o que impossibilita o exercício pleno da defesa. O advogado também pede a inépcia da denúncia contra seu cliente alegando que, com base somente no que foi exposto pela PF, não ficou comprovada a participação de Heleno na conspiração. Segundo Mayer, não há "incitação" ou "conclamação" à ação por parte do ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou, por volta das 9h50 desta terça-feira, 25, a sessão de julgamento que vai aceitar ou rejeitar a denúncia contra o "núcleo 1" da trama golpista denunciada pela Procuradoria-Geral da República. Heleno faz parte do grupo.