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Bebê arrancada da barriga da mãe recebe alta e será cuidada pela avó em MT

Emilly foi morta e teve a bebê arrancada do próprio ventre - Reprodução de redes sociais
Emilly foi morta e teve a bebê arrancada do próprio ventre Imagem: Reprodução de redes sociais
do UOL

Do UOL, em São Paulo

18/03/2025 11h15Atualizada em 18/03/2025 11h15

A filha de Emilly Beatriz de Azevedo Sena, adolescente grávida assassinada por uma mulher que queria roubar a bebê dela, recebeu alta do hospital.

O que aconteceu

Menina deixou a maternidade ainda na sexta-feira e passa bem. A informação foi confirmada ao UOL pela advogada da família, Joseilde Soares Caldeira.

Bebê foi internada desde que a autora do crime, Nataly Hellen Martins, deu entrada no hospital afirmando ter dado à luz a criança. Um teste de DNA feito após a prisão de Nataly confirmou que a bebê não é filha dela, mas de Emilly.

Recém-nascida precisou voltar ao hospital para uma correção na certidão de nascimento e para fazer o teste do pezinho. Agora, a criança está na casa da avó, mãe de Emilly, que cuidará dela.

Relembre o caso

Nataly Helen Martins, 25, fingiu estar grávida e fez até chá de revelação do sexo do bebê - Reprodução - Reprodução
Nataly Helen Martins, 25, fingiu estar grávida e fez até chá de revelação do sexo do bebê
Imagem: Reprodução

Nataly Hellen Martins, 25, foi presa após ir até o hospital com uma recém-nascida e levantar suspeitas da equipe médica. Ela alegou que deu à luz a criança, mas não apresentava sinais de que tivesse passado por uma gravidez recente.

A polícia desconfiou que a recém-nascida tivesse relação com adolescente, que desapareceu no mesmo dia em que Hellen foi ao hospital. A menina, que morava em Várzea Grande, sumiu após ir até Cuiabá buscar doações de roupas para a bebê na tarde de quarta-feira.

O corpo de Emilly foi encontrado em uma cova rasa no quintal da casa do irmão da suspeita. Ela estava amarrada, tinha sinais de estrangulamento e a barriga cortada, segundo o delegado responsável pelo caso, Caio Albuquerque.

Casal foi preso em flagrante por suspeita de homicídio qualificado e ocultação de cadáver, mas marido da suspeita foi liberado após Hellen afirmar em depoimento que agiu sozinha. Outras duas pessoas também foram detidas e liberadas em seguida, mas a polícia investiga se mais pessoas ajudaram a mulher a cometer o crime. Hellen teve a prisão convertida em preventiva.

À polícia, Hellen disse que sofreu abortos, mas os escondeu da família porque tinha o sonho de ser mãe novamente. Ela também afirmou que cavou o buraco para enterrar o corpo de Emilly antes da chegada da adolescente no local.

A defesa de Nataly Hellen pediu que a saúde mental dela fosse analisada. O advogado Icaro Vione de Paula afirmou que o pedido de reconhecimento de insanidade mental ocorre para "a aplicação da justiça de forma correta e compatível com a realidade dos fatos".

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