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Mãe de ex-candidata do PSOL diz não ter sido informada de prisão da filha

Brunella Hilton não responde mensagens desde o dia 28, segundo a mãe e amigos - Reprodução/Instagram
Brunella Hilton não responde mensagens desde o dia 28, segundo a mãe e amigos Imagem: Reprodução/Instagram
do UOL

Do UOL, em São Paulo

16/03/2025 17h36

A ex-candidata a vereadora Brunella Hilton (PSOL), 23, está presa desde 2 de março acusada de tráfico de drogas, por vender brigadeiro contendo maconha em São Paulo. Ontem, a família fez boletim de ocorrência de desaparecimento e diz não ter sido informada pela polícia que Brunella estava presa.

O que aconteceu

Brunella foi presa em flagrante por vender brigadeiros contendo maconha, segundo a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo). A ex-candidata está detida no CDP (Centro de Detenção Provisória) ll Pinheiros.

Venda do brigadeiro com maconha foi enquadrada como tráfico de drogas, ainda de acordo com a SSP. Foram apreendidas 800 gramas do doce, diz a SSP. O peso inclui todos os ingredientes, não só a maconha.

Ontem, a família de Brunella fez boletim de ocorrência de desaparecimento. A ex-candidata não falava com os familiares desde 28 de fevereiro.

A mãe de Brunella, Eunice Chagas, disse ao UOL que não foi informada da prisão da filha no momento do registro da ocorrência. De acordo com o advogado da família, Roberto Guastelli, não foi achado nada no registro policial de Brunella quando o boletim de ocorrência de desaparecimento foi feito.

Em seguida, a SSP entrou em contato com a família para comunicar sobre a detenção, diz o órgão. Informação foi prestada pela Delegacia de Polícia de Investigações sobre Pessoas Desaparecidas, do DHPP.

Como estava sendo feito o comércio no momento do flagrante, tal ação se enquadrou no crime de tráfico de drogas, razão pela qual a indiciada foi presa.
SSP-SP, em nota enviada ao UOL

Relembre o caso

Eunice Chagas, que vive em Minas Gerais, afirmou que não tinha sinal da filha desde 28 de fevereiro. "Simplesmente parou de mandar fotos. Parou de dar notícias. Parou de postar foto. Um amigo dela me ligou e falou que não conseguia falar com ela. Fui conferir e comecei a me dar conta de que ela desapareceu. Ligo, o telefone não chama. Não atende. Não posta nada", disse ela ao UOL.

Mãe foi a São Paulo ontem para registrar o boletim de ocorrência. "Ela falou que viria para Coimbra (MG). Ela estava tranquila. Sem problema nenhum. Ela está desaparecida desde 28 de fevereiro." Sem boletim de ocorrência registrado pelos familiares, a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo) não se manifestou.

Agripino Jr., que concorreu junto com Brunella em uma candidatura coletiva, disse ao UOL que os dois receberam ameaças de morte durante a campanha. "Na época que saímos candidatos, em setembro, recebemos ameaças de morte." A chapa era chamada "Bancada dos LGBTQIA+" e obteve 1.013 votos.

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