Em expectativa pelo cessar-fogo, UE renova sanções contra a Rússia
Os países da União Europeia (UE) aprovaram nesta sexta-feira (14) a renovação por um semestre das sanções contra 2.400 indivíduos e entidades da Rússia devido à guerra contra a Ucrânia, informaram fontes diplomáticas.
A renovação das sanções conseguiu superar a oposição que havia sido apresentada pela Hungria, cujo governo é considerado em Bruxelas como o principal aliado da Rússia no bloco.
O bloqueio húngaro foi superado depois que os países da UE retiraram quatro pessoas da lista de indivíduos objetos de sanções.
Os nomes retirados são os dos empresários Vladimir Rashevsky e Vyacheslav Kantor, do ministro russo dos Esportes, Mikhail Degtyarev, e da irmã do oligarca Alisher Usmanov, indicaram as fontes diplomáticas.
A Hungria justificou a oposição inicial à renovação das sanções com a alegação de que não queria obstruir as negociações em curso entre americanos e russos para acabar com o conflito.
As sanções deveriam ser renovadas por unanimidade até o dia 15 de março ou perderiam o efeito.
Em uma mensagem na rede social X, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, destacou: "Nossa determinação de apoiar a Ucrânia é decisiva. A UE aumenta suas pressões sobre a Rússia".
Os 27 países do bloco europeu aprovaram em fevereiro o 16º pacote de medidas restritivas contra cidadãos e instituições da Rússia devido à guerra com a Ucrânia.