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Após cirurgia estética, Michelle não estará em ato no Rio com Bolsonaro

Michelle Bolsonaro no aeroporto de Brasília antes de embarcar para os Estados Unidos para posse de Donald Trump; ex-presidente Jair Bolsonaro não recebeu autorização para participar de evento - Ueslei Marcelino - 18.jan.2025/Reuters
Michelle Bolsonaro no aeroporto de Brasília antes de embarcar para os Estados Unidos para posse de Donald Trump; ex-presidente Jair Bolsonaro não recebeu autorização para participar de evento Imagem: Ueslei Marcelino - 18.jan.2025/Reuters

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) não vai acompanhar o marido, o ex-presidente Jair (PL), na manifestação marcada para o próximo domingo na praia de Copacabana, no Rio, porque se recupera de uma cirurgia estética.

O que aconteceu

Presidente do PL Mulher está se recuperando de uma cirurgia estética. Segundo o UOL apurou, ela não está liberada para atividades como manifestações — a reportagem não conseguiu confirmar qual foi o procedimento médico nem a data. O protesto no Rio foi convocado por Bolsonaro em defesa da anistia aos envolvidos nos atos golpistas do 8 de janeiro.

Michelle discursaria em trio elétrico, mas será substituída pela vice-presidente da ala feminina do PL. Quem assumirá o pronunciamento será a vereadora de Fortaleza Priscila Costa.

Ex-primeira-dama gravou vídeos convocando apoiadores para participar do ato. O evento deve reunir principais figuras do campo da direita, incluindo o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Será o primeiro protesto com Bolsonaro e o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, juntos. O STF autorizou os dois a retomarem contato nesta semana, mais de um ano após proibição. Como ambos foram indiciados pela PF por envolvimento na trama golpista, eles foram afetados por uma medida cautelar que impedia que os investigados conversassem entre si.

Bolsonaro, Valdemar e Michelle almoçaram juntos nesta semana. O encontro ocorreu na quarta em uma churrascaria em Brasília foi o primeiro após o contato entre ambos ser liberado pelo STF.

Valdemar ficou de fora da denúncia da PGR. Ele e mais outros nove apontados pela Polícia Federal no relatório final da investigação não entraram na denúncia por falta de provas suficientes, segundo o procurador-geral Paulo Gonet. Por outro lado, quatro pessoas não apontadas pela PF figuram entre os denunciados, incluindo Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal e Fernando de Sousa Oliveira, ex-secretário da Segurança do Distrito Federal.

Ato acontecerá no Rio duas semanas antes de julgamento no STF. Ontem, o presidente da Primeira Turma da Corte, Cristiano Zanin, agendou três sessões para análise da denúncia: duas em 25 de março, uma de manhã e outra a tarde, e uma sessão extraordinária na manhã do dia seguinte, dia 26.

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Valdemar da Costa Neto (à esq.) e Jair Bolsonaro (centro) se encontraram em almoço em Brasília após autorização do STF, à direita, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro
Imagem: Ton Molina - 12.mar.2025/Fotoarena/Estadão Conteúdo

Quando acontecem os julgamentos na Primeira Turma?

  • 25/3, às 9h30
  • 25/3, às 14h
  • 26/3, às 9h30

Qual denúncia será julgada?

A denúncia contra o chamado núcleo 1 (de quatro) dos envolvidos na trama golpista, que inclui:

  • Jair Bolsonaro, ex-presidente da República;
  • General Walter Braga Netto, ex-ministro e candidato à vice de Bolsonaro em 2022;
  • General Augusto Heleno, ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional);
  • Alexandre Ramagem, deputado federal pelo PL do Rio de Janeiro e ex-diretor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência);
  • Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal;
  • Almirante Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;
  • General Paulo Sérgio Nogueira, ex-comandante do Exército e ex-ministro da Defesa;
  • Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

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