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OMS terá que 'apertar o cinto' após anúncio de retirada dos EUA

Diretor da OMS, Tedros Adhanom, durante discurso em Lyon, na França, em 17 de dezembro de 2024 - Laurent Cirpiani/Pool via Reuters
Diretor da OMS, Tedros Adhanom, durante discurso em Lyon, na França, em 17 de dezembro de 2024 Imagem: Laurent Cirpiani/Pool via Reuters

11/02/2025 19h49Atualizada em 11/02/2025 20h44

A Organização Mundial da Saúde (OMS) terá que "apertar o cinto" após os Estados Unidos anunciarem sua intenção de se retirar da instituição, afirmou nesta terça-feira (11) seu diretor-geral, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

"Lamentamos o anúncio dos Estados Unidos sobre sua intenção de se retirar (...). Esperamos que reconsiderem sua decisão e receberemos favoravelmente a oportunidade de iniciar um diálogo construtivo", declarou o diretor-geral ao término de uma reunião de oito dias do Conselho Executivo da OMS em Genebra.

"Estamos atuando com um duplo objetivo estratégico: mobilizar recursos e apertar o cinto", disse Ghebreyesus.

O presidente americano assinou recentemente um decreto com o objetivo de retirar seu país da OMS.

Os Estados Unidos iniciaram o processo para sair da OMS no primeiro mandato de Donald Trump, mas seu sucessor, Joe Biden, interrompeu essa iniciativa.

"Teremos que enfrentar novas realidades com o anúncio da retirada dos Estados Unidos da OMS", afirmou o ministro da Saúde de Barbados, Jerome Walcott, presidente do Conselho Executivo da organização.

A decisão dos EUA evidencia a necessidade de garantir um financiamento mais seguro e confiável para a OMS, que nos últimos anos tem solicitado contribuições voluntárias.

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