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TJ-PR pede extradição de ex-PM denunciado por homicídio após atropelamento

Viatura parou após atingir um outro carro - Reprodução/RPC
Viatura parou após atingir um outro carro Imagem: Reprodução/RPC
do UOL

Wesley Bião

colaboração para o UOL

29/01/2025 18h50

O Tribunal de Justiça do Paraná solicitou a extradição do ex-soldado da Polícia Militar Kleber Giglio Norberto, preso nos Estados Unidos e que responde no Brasil por homicídio com dolo eventual depois de atropelar e matar quatro pessoas em Curitiba, em julho de 2018.

O que aconteceu

Atropelamento com a viatura. Segundo a denúncia do Ministério Público, Kleber trafegava com a viatura na faixa exclusiva de ônibus quando um homem atravessou a pista. Na tentativa de desviar, o ex-policial perdeu o controle do carro e atingiu um ponto de ônibus.

Quatro mulheres morreram no atropelamento. As vítimas foram Fabiana Maria da Silva, de 29 anos, Franciele Aparecida dos Santos, de 33, Vergínia Gouvea Enes, de 67 e Elizandra Maltezo Araújo Lustosa, de 32. Fabiana e Franciele, que eram colegas de trabalho e haviam encerrado o expediente, morreram no local. Elizandra, que acompanhava a sogra, Vergínia, a uma consulta médica, foi resgatada com a idosa, mas não resistiram aos ferimentos e morreram no hospital.

Carro estava em alta velocidade. O laudo do Instituto de Criminalística apontou que o carro estava a 138 quilômetros por hora antes da batida, reduzindo a 89 com o impacto no meio-fio e alcançando 74 quando atingiu as pedestres e só parou depois de atingir um outro carro. Já a Polícia Civil identificou que os militares não estavam em ocorrência e que os sinais luminosos e sonoros da viatura estavam desligados.

Réu fugiu para os EUA. Logo após ser denunciado, Kleber deixou o país e desertou da Polícia. O MP descobriu que ele vivia em Utah e pediu que seu nome fosse incluído na "lista vermelha" da Interpol. O UOL tenta contato com a defesa do ex-militar. O espaço segue aberto.

Preso por questões migratórias. O homem foi detido pela polícia americana por violação das leis migratórias. A procuradoria paranaense foi informada e pediu que o mandado de prisão contra ele fosse cumprido. Ainda não há informações se a Justiça americana respondeu ao pedido da brasileira.

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