Andreza: Tarcísio só irá se candidatar em 2026 se tiver apoio de Bolsonaro
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) só deve se candidatar à Presidência da República, nas eleições de 2026, se receber o apoio antecipado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), apurou a colunista Andreza Matais, no UOL News, do Canal UOL, nesta quarta-feira (29).
Eu conversei com interlocutores do Tarcísio, e o que eles dizem é que Tarciso só sai candidato a presidência se ele tiver o apoio do Bolsonaro, um apoio antecipado. Andreza Matais, colunista do UOL
Bolsonaro foi condenado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e impedido de concorrer a cargos eletivos até 2030, após reconhecer o abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação por reunião convocada com embaixadores durante a sua administração.
Além de Tarcísio, nomes como os dos governadores Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás, e de Romeu Zema (Novo), de Minas, também são cotados como candidatos da direita para a próxima eleição presidencial. Caiado enfrenta um processo na Justiça Eleitoral que pode resultar em sua inelegibilidade. Ele já foi condenado em primeira instância. Pablo Marçal (PRTB), ex-candidato à prefeitura de São Paulo, coloca-se como pré-candidato, mas também pode estar inelegível até o pleito. O nome do cantor sertanejo Gusttavo Lima é outro especulado para a disputa.
O Tarcísio não vai ficar esperando até próximo do prazo de desincompatibilização, que ele tem que sair seis meses antes para poder se candidatar à Presidência da República. Se o Bolsonaro apontar para um outro caminho —como, por exemplo, para o Eduardo, filho dele, ou para a Michele Bolsonaro, sua esposa—, isso fragilizaria muito esse eleitorado bolsonarista.
Então, a questão do Tarcísio está aí: ele precisa ter o aval do Bolsonaro de que será candidato. Se esse aval for dado, o que os interlocutores dizem ao preço de hoje (e não adianta gravar e dizer que tem as imagens, porque a política muda como a nuvem), ele sairia candidato e aí estaria pacificado, porque entre os nomes da direita, ele é um nome cotado. Andreza Matais, colunista do UOL
Aziz: 'Gleisi é minha amiga, mas militante'
Ainda durante o UOL News, o senador Omar Aziz (PSD-AM) criticou a indicação de Gleisi Hoffman participar do governo Lula (PT) e disse não suportar a atuação de "ministro militante".
[A indicação de Gleisi] Não será boa para o presidente Lula. Eu adoro a Gleisi, a Gleisi é minha amiga, não tenho nada contra ela, mas ela é militante.
A Gleisi faz críticas ao Haddad... Como é que você vai botar uma ministra que faz crítica a outro ministro? Me explica aí isso. Como é que você faz isso, hein? Eu queria entender o raciocínio. Senador Omar Aziz (PSD-AM)
O presidente decidiu ao menos uma das mudanças que deve fazer no seu ministério, com a entrada da atual presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann, para a Secretaria-Geral da Presidência no lugar de Márcio Macêdo. O cargo compõe o quarteto dos ministros do Palácio do Planalto, que tem livre acesso ao presidente.
Gleisi é uma das pessoas que tem feito críticas a medidas tomadas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para a contenção de gastos. Com isso, a entrada da parlamentar no governo pode sinalizar que "o ministro perderá o jogo da intriga pelo placar de três a zero". (Para ler a análise completa de Josias de Souza, clique aqui)
Assista ao trecho no vídeo abaixo
Rabello: 'Crise está na atual presidência do IBGE'
No UOL News, o ex-presidente do IBGE Paulo Rabello de Castro disse que a crise está na atual presidência do órgão ao bater de frente com servidores.
Quem tem que resolver isso, tem que resolver é o Presidente da República, e os seus principais conselheiros. Nós, aqui, só apitamos olhando a história de governos. E o que ela nos diz: 'quem quer que esteja na presidência de um órgão, e se perde a mão, está convulsionando um órgão, o correto é o sujeito pedir o boné. No caso do Márcio é mais grave, porque ele não está em esgrima com forças externas ou por alguma discordância por parte da imprensa. Não! É público interno do IBGE. E já há acúmulo de demissões, o que é muito grave, porque que todos os limites de tolerância por parte desses funcionários, desses servidores, já foram ultrapassados. Paulo Rabello de Castro, ex-presidente da empresa
A criação de uma fundação com a finalidade de captar dinheiro para o IBGE pôs em lados opostos os servidores e Marcio Pochmann, atual presidente do órgão. Na quarta, os funcionários realizaram ato contra a medida no Rio de Janeiro e em diferentes partes do país. O embate entre os dois lados culminou com a crise interna.
Após a repercussão, o Ministério do Planejamento anunciou a suspensão temporária da fundação, conforme informou o jornal Folha de S.Paulo.
Assista ao trecho no vídeo abaixo
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