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AGU pede que PF investigue fake news sobre mudança do Pix

Foto de tela com transação pix - Marcello Casal/Agência Brasil
Foto de tela com transação pix Imagem: Marcello Casal/Agência Brasil
do UOL

Do UOL, em São Paulo

15/01/2025 18h46

Jorge Messias, ministro da AGU (Advocacia-Geral da União) disse nesta quarta (15) que solicitará à Polícia Federal a abertura de inquérito para investigar os responsáveis por disseminar mentiras relacionadas ao uso do Pix.

O que aconteceu

Anúncio foi feito nesta quarta (15). Durante entrevista coletiva no Planalto, Messias afirmou que medida é necessária "em razão dos crimes que foram cometidos".

Ministro classificou situação como "desordem informacional". Segundo Messias, os envolvidos "criaram esta narrativa", que levou cidadãos a caírem em "golpes contra a economia popular".

Uso indevido de logomarcas do Governo Federal também será investigado. Além disso, há previsão de que a Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor investigue "práticas abusivas" nas relações de consumo que permitiram a aplicação de golpes.

Instauração de inquérito. Em ofício enviado à Polícia Federal, a AGU pediu que a criação de sites e perfis falsos se passando por instituições do governo sejam investigados. "A fim de apurar-se a materialidade e a autoria dos fatos apontados, sobretudo para fins de detectar e analisar a criação de sites e perfis falsos em redes sociais que se passam por instituições governamentais ou financeiras".

Governo desistiu de mudanças no Pix após onda de fake news. O monitoramento de transações que envolvessem valores acima de R$ 5.000 não será mais implementado após boatos falsos darem conta de que movimentações por meio de Pix passariam a ser alvo de cobrança.

O governo editará ainda uma medida provisória que equipara o pagamento em Pix ao pagamento em dinheiro. "Uma MP que reforça os princípios tanto da não oneração, da gratuidade do uso do Pix, quanto de todas as cláusulas de sigilo bancário em torno do Pix, que foram dois objetos de exploração por parte dessas pessoas", afirmou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

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