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Petro critica detenções na Venezuela e não irá à posse de Maduro

08/01/2025 13h19

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, criticou nesta quarta-feira (8) as prisões de um ex-candidato à presidência e de um defensor dos direitos humanos na Venezuela, e disse que não comparecerá à questionada posse de Nicolás Maduro. 

O presidente colombiano condenou a prisão do ex-candidato presidencial Enrique Márquez, confirmada na quarta-feira por sua coalizão política, assim como a de Carlos Correa, diretor da ONG Espacio Público. 

"Este e outros fatos impedem minha presença pessoal na posse de Nicolás Maduro", declarou ele na rede social X. 

Embora sua presença na cerimônia da próxima sexta-feira (10) não tenha sido confirmada, o presidente colombiano elevou o tom contra o chavismo poucas horas antes da posse de Maduro, em meio a denúncias de fraude nas eleições de 2024. 

Nenhuma das duas prisões foi confirmada pelo Ministério Público ou pelas autoridades da Venezuela. 

Petro, um dos maiores aliados do chavismo na região, pediu "a liberdade de todas as pessoas detidas por motivações políticas" na Venezuela. 

O governo colombiano considera que as eleições de 28 de julho não foram livres devido aos "bloqueios" econômicos impostos à Venezuela, em referência às sanções dos Estados Unidos.

Petro acrescentou, ainda, que a "intimidações internas" prejudicaram as eleições, sem entrar em detalhes. 

O líder esquerdista já havia sugerido que as eleições deveriam ser realizadas novamente.

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© Agence France-Presse

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