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Funcionária fica ferida dentro da Fiocruz durante operação policial no RJ

Um tiro atingiu o vidro da sala de automação do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), a fábrica de vacinas da Fiocruz - Reprodução/X
Um tiro atingiu o vidro da sala de automação do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), a fábrica de vacinas da Fiocruz Imagem: Reprodução/X
do UOL

Do UOL, em São Paulo

08/01/2025 13h49

Uma operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (8), feriu uma funcionária da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) dentro da instituição.

O que aconteceu

Fiocruz afirma que agentes entraram descaracterizados no campus e sem autorização. As principais estruturas da fundação ficam dentro do Campus Manguinhos-Maré, ao lado das duas comunidades na zona norte da capital.

Um projétil atingiu o vidro da fábrica de vacinas da instituição. Segundo a Fiocruz, uma trabalhadora precisou de atendimento médico por conta dos estilhaços.

Homem que prestava serviço para a Fiocruz foi preso. Segundo um comunicado divulgado pela Fundação, um supervisor da empresa que presta serviços para a Gestão de Vigilância e Segurança Patrimonial foi levado algemado para a delegacia "de forma arbitrária" pelos policiais.

O vigilante teria sido acusado pela polícia de "dar cobertura aos criminosos". O homem fazia o trabalho de desocupação e interdição da área, como medida de segurança para os trabalhadores, alunos e demais frequentadores do campus, no momento da incursão policial, e foi acusado de dar cobertura a supostos criminosos que estariam em fuga, explicou a Fiocruz.

Instituição acusou polícia de agir de "forma arbitrária, sem autorização ou comunicação com a instituição". Ação colocou trabalhadores e alunos da Fiocruz em risco, ressaltou a Fiocruz.

Polícia Civil realiza operação no Complexo de Manguinhos. Em publicação nas redes sociais, a corporação afirmou que, por meio da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas e 21ª DP (Bonsucesso), realiza operação contra crimes de roubos e receptação de cargas. "Os autores são integrantes de facção criminosa que exploram a comunidade", disse a polícia.

O UOL procurou a Polícia Civil, mas a corporação não deu detalhes da operação.

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