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Balneário Camboriú tem metro quadrado mais caro do país, diz índice FipeZAP

Vista aérea da praia de Balneário Camboriú com ampliação da faixa de areia - Anderson Coelho/Getty Images
Vista aérea da praia de Balneário Camboriú com ampliação da faixa de areia Imagem: Anderson Coelho/Getty Images
do UOL

07/01/2025 05h30

Balneário Camboriú (SC) liderou o ranking do metro quadrado mais caro do Brasil em dezembro de 2024, com o valor de R$ 13.911 por metro quadrado, segundo o Índice FipeZAP de Venda Residencial.

A cidade é acompanhada por outras três de Santa Catarina — Itapema, Itajaí e Florianópolis — que também figuram entre as cinco mais caras do país.

O levantamento, que analisou preços em 56 cidades brasileiras, aponta variações de preço mensal e anual, além de comparar os valores médios por tipo de imóvel e número de quartos. A análise considera ainda indicadores de inflação, como o IPCA e o IGP-M.

O que diz o índice

Litoral catarinense concentra preços acima da média. Balneário Camboriú, Itapema e Itajaí se destacam com valores superiores a R$ 10.000 por metro quadrado. O preço médio de imóveis no Brasil é de R$ 9.366 por metro quadrado, segundo valor calculado pelo Índice FipeZAP em dezembro de 2024.

Apenas quatro capitais ultrapassam R$ 10 mil por metro quadrado. Vitória (ES) lidera com R$ 12.287, seguida por Florianópolis (SC), São Paulo (SP) e Curitiba (PR), que também figuram entre as cidades mais caras do país para imóveis residenciais.

Imóveis de um dormitório lideram valorização em 2024. Com preço médio de venda de R$ 11.130 por metro quadrado, esses imóveis registraram as maiores variações: +0,87% em dezembro e +8,71% ao longo do ano.

Unidades de dois dormitórios têm menor preço médio, mas valorização consistente. Apesar de serem vendidas pelo menor preço médio (R$ 8.387/m²), essas unidades acumularam alta de 7,16% em 2024, próxima à média do índice. Já os de três dormitórios apresentam valorização superior à média de dois quartos. Com aumento acumulado de 8,08% em 2024, esses imóveis demonstraram desempenho significativo, apesar de apresentarem uma valorização mensal mais tímida (+0,57%).

Imóveis maiores registram o menor avanço no ano. Unidades com quatro ou mais dormitórios tiveram a menor valorização acumulada (+6,24%) e mensal (+0,55%) em 2024, mesmo com um preço médio superior aos demais tipos.

Capitais mais caras

Índice FipeZAP registra maior alta anual desde 2013. Em 2024, o índice acumulou valorização de 7,73% nos preços de imóveis residenciais, superando a inflação ao consumidor (4,64%) e o IGP-M/FGV (6,54%).

Capitais do Sul e Nordeste lideram as valorizações. Curitiba apresentou a maior alta, com 18%, seguida por Salvador (16,38%) e João Pessoa (15,54%), refletindo o destaque dessas regiões no mercado imobiliário.

Curitiba se consolida com trajetória de valorização consistente. A capital paranaense manteve altas significativas em 2012, 2021, 2022 e 2024, enquanto Salvador registrou um crescimento expressivo no último ano, após uma valorização mais moderada no passado.

Mercado imobiliário brasileiro retoma crescimento em 2024. Após períodos de estabilidade nos últimos anos, o índice aponta uma retomada significativa, semelhante às altas vistas no início da década de 2010.

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