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Trump refuta reportagem que disse que seus assessores buscam moderar planos tarifários

06/01/2025 11h35

(Reuters) - O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, negou nesta segunda-feira uma reportagem do jornal The Washington Post que disse que seus assessores estariam explorando planos tarifários que cobririam apenas importações de setores críticos.

"A matéria do Washington Post, citando as chamadas fontes anônimas, que não existem, afirma incorretamente que minha política tarifária será reduzida. Isso está errado. O Washington Post sabe que está errado. É apenas mais um exemplo de Fake News", escreveu ele em uma publicação na plataforma Truth Social.

O The Washington Post informou mais cedo, citando três fontes familiarizadas com o assunto, que assessores de Trump, estariam explorando planos tarifários que seriam aplicados a todos os países, mas que abrangeriam apenas importações críticas.

As discussões atuais estariam centradas na imposição de tarifas apenas em determinados setores considerados críticos para a segurança nacional ou econômica, disse a reportagem.

Isso representaria uma mudança significativa em relação às promessas feitas por Trump durante a campanha presidencial de 2024.

Trump, que assumirá o cargo em 20 de janeiro, prometeu impor tarifas de 10% sobre todas as importações para os EUA, junto de uma tarifa de 60% sobre produtos chineses - tarifas que, segundo especialistas em comércio, prejudicariam os fluxos comerciais, aumentariam os custos e provocariam retaliação.

Os assessores disseram que o planejamento está em andamento e não foi finalizado, de acordo com o jornal.

Não ficou claro quais setores seriam alvo das tarifas.

As discussões preliminares têm se concentrado, em grande parte, em vários setores importantes que a equipe de Trump deseja trazer de volta aos EUA, segundo o jornal.

"Esses setores incluem a cadeia de suprimentos industriais de defesa (por meio de tarifas sobre aço, ferro, alumínio e cobre); suprimentos médicos essenciais (seringas, agulhas, frascos e materiais farmacêuticos); e produção de energia (baterias, minerais de terras raras e até mesmo painéis solares)", disseram duas das fontes, segundo o Post.

(Reportagem de Shivani Tanna em Bengaluru e Andrea Shalal em Washington)

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