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Ano 2024 foi o mais quente em Hong Kong

03/01/2025 14h54

O ano 2024 foi o mais quente em Hong Kong desde que as temperaturas começaram a ser registradas há 140 anos, anunciou, nesta sexta-feira (3), a agência meteorológica do território autônomo, refletindo uma tendência global de altas temperaturas e climas extremos derivados das mudanças climáticas.

O Observatório de Hong Kong confirmou "que 2024 foi o ano mais quente de Hong Kong desde que os registros começaram em 1884, com uma temperatura média anual de 24,8 ºC, 1,3 grau a mais do que entre 1991 e 2020".

Vários especialistas alertam que o calor extremo será mais frequente e intenso devido às mudanças climáticas causadas pela atividade humana.

As Nações Unidas anunciaram na segunda-feira que 2024 se tornaria o ano mais quente já registrado em todo o mundo.

As temperaturas foram mais altas do que o normal durante todos os meses do ano, exceto um. Os meses de abril e outubro estabeleceram novos recordes de temperatura média mensal, detalhou o Observatório de Hong Kong.

O território autônomo também sofreu seu outono mais quente naquele ano, dado que a temperatura média de setembro e novembro atingiu 26,5 ºC.

Os três anos mais quentes da história de Hong Kong ocorreram após 2018.

O Observatório estima que Hong Kong terá temperaturas "normais" e "acima da média" nos primeiros três meses de 2025.

"Em um contexto de aquecimento global, as temperaturas de janeiro a março em Hong Kong demonstram uma tendência significativa de alta a longo prazo", acrescentou.

China, Índia, Indonésia e Taiwan também indicaram que 2024 foi o ano mais quente em décadas.

O aquecimento global, impulsionado em grande parte pelo consumo de combustíveis fósseis, não resulta apenas em um aumento das temperaturas, mas também em um efeito dominó provocado pelo calor adicional na atmosfera e nos mares.

O ar mais quente pode conter mais vapor d'água, e oceanos mais quentes implicam maior evaporação, resultando em chuvas e tempestades mais intensas.

Os impactos são de grande alcance, mortais e cada vez mais caros, danificando tanto propriedades quanto plantações. 

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© Agence France-Presse

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