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Elon Musk pede libertação de ativista de extrema direita britânico Tommy Robinson

Elon Musk, CEO da SpaceX e dono do X (ex-Twitter) - David Swanson/REUTERS
Elon Musk, CEO da SpaceX e dono do X (ex-Twitter) Imagem: David Swanson/REUTERS

02/01/2025 13h03

O bilionário Elon Musk provocou as autoridades britânicas e o primeiro-ministro Keir Starmer nesta quinta-feira (2), publicando diversas mensagens na rede X pedindo a libertação do ativista de extrema direita Tommy Robinson.

Desde o retorno do Partido Trabalhista ao poder em julho e as manifestações contra imigrantes muçulmanos, também no meio do ano, Elon Musk vem "comentando" as notícias britânicas em sua rede social.

Na opinião do bilionário, uma "guerra civil" no Reino Unido é "inevitável" e os investidores estrangeiros estão fugindo do país.

Musk ataca com frequência o governo do premiê Keir Starmer, que ele acusa de reprimir os manifestantes de extrema direita, instaurando "um estado policial tirânico".

Conexão com Nigel Farage

Mas a oposição conservadora também está preocupada com as conexões de Musk com o partido anti-imigração Reform UK. Recentemente, Musk conheceu o líder da legenda, Nigel Farage, na Flórida.

Desta vez, Musk decidiu apoiar Tommy Robinson, cujo verdadeiro nome é Stephen Yaxley-Lennon. "Liberte Tommy Robinson!", escreveu em sua conta no X na quinta-feira.

O ativista foi condenado no final de outubro a 18 meses de prisão por violar uma ordem judicial de 2021 que o proibia de repetir comentários difamatórios sobre um refugiado sírio.

Liga da Defesa inglesa

Robinson fundou em 2009 o grupo Liga da Defesa Inglesa, que se originou no movimento hooligan, e já foi condenado várias vezes por distúrbios à ordem pública.

Seguido por mais de um milhão de pessoas no X, Tommy Robinson é acusado de alimentar a violência anti-migrante que aumentou neste verão no Reino Unido.

Com informações da AFP

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