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Posse de Nunes em São Paulo teve de privada retirada a bullying por altura

1.jan.2025 - Nunes toma posse na Câmara Municipal de São Paulo - Saulo Pereira Guimarães/UOL
1.jan.2025 - Nunes toma posse na Câmara Municipal de São Paulo Imagem: Saulo Pereira Guimarães/UOL
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Do UOL, em São Paulo

01/01/2025 19h35

A posse do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), e dos vereadores na Câmara Municipal foi movimentada pela retirada de uma privada de um dos gabinetes, brincadeiras com um vereador por conta de sua altura e outros episódios inusitados.

O que aconteceu

Vereadora que não foi reeleita levou privada de banheiro do gabinete. À Folha de S.Paulo, Janaína Lima (PP) informou que, como havia comprado o objeto com seu próprio dinheiro, decidiu levá-lo embora ao deixar a Casa.

"Não tenho penico", disse vereador afetado pela retirada da privada. "Se a privada é dela, é legítimo que ela pegue e faça o que quiser", afirmou Adrilles (União Brasil) à imprensa após o fim dos trabalhos na Câmara hoje. "A gente vai usar um penico comunitário", brincou ele.

Isac Félix (PL) foi alvo de piadas por parte dos colegas por conta da baixa estatura. Ao ser indicado para ocupar a segunda vice-presidência da Casa, ele foi saudado como "grande vereador" por parlamentares que declaravam apoio a ele no plenário — em uma clara ironia à sua pouca altura.

Uso da expressão "papai e mamãe" por Nunes em seu discurso chamou a atenção. "Cumprimentar o nosso coronel Mello Araújo, vice-prefeito eleito da cidade de São Paulo. A sua esposa Valdirene, seu papai Carlos Augusto, a sua mamãe Ana Regina." É um hábito do prefeito recorrer ao termo e o costume não foi deixado de lado durante sua primeira fala após a posse.

Outros momentos interessantes

Milton Leite demorou a sair do plenário. O agora ex-vereador e ex-presidente da Câmara conversou com os antigos colegas durante toda eleição da Mesa Diretora, chegou a receber uma garrafa d'água de um dos seguranças da Casa e só deixou o local por volta de 18h20.

Milton Leite cercado de antigos colegas - Saulo Pereira Guimarães/UOL - Saulo Pereira Guimarães/UOL
Milton Leite cercado de antigos colegas
Imagem: Saulo Pereira Guimarães/UOL

Amanda Paschoal (PSOL) quase votou em Ricardo Teixeira (União Brasil) para a Presidência da Câmara. A vereadora se confundiu ao anunciar o voto no microfone, mas se corrigiu a tempo e declarou apoio a Celso Giannazi (PSOL), derrotado na disputa pelo cargo.

Cordialidade. Durante a votação que o elegeu, Teixeira fez questão de cumprimentar cada um dos colegas que o apoiaram logo após o voto. Durante a eleição da Mesa Diretora, referiu-se aos eleitos para os cargos como "amigos" e os convidou a se sentarem com ele.

Sessão teve momento de tensão. "Viva o Bolsonaro", disse Zoe Martinez (PL) ao tomar posse. Após a fala, vereadores de esquerda a vaiaram com gritos de "sem anistia", dando início a uma breve confusão. "Começou cedo, hein?", brincou Eliseu Gabriel (PSB), em referência ao embate entre opositores.

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