Bolsas de NY fecham sem direção única engasgadas em manter rali de Natal
As bolsas de Nova York fecharam sem sintonia e sem força para reproduzirem os ganhos vistos na véspera do Natal. O desempenho mantém em suspense se o mercado acionário conseguirá protagonizar um rali de fim de ano. A sessão de liquidez restrita teve os holofotes voltados para a Apple à medida que a fabricante do iPhone se aproxima do valor de mercado de US$ 4 trilhões.
O Dow Jones subiu 0,07%, fechando em 43.325,80 pontos. O Nasdaq caiu 0,05%, aos 20.020,36 pontos. O S&P 500 terminou o dia em baixa de 0,04%, aos 6.037,59 pontos.
Após as bolsas fecharem mais cedo no dia 24 de dezembro e não operarem no dia de Natal, a retomada dos negócios nesta quinta-feira trouxe poucos catalisadores.
Nos movimentos individuais, a Apple subiu 0,32%, a US$ 259,02, o que representou um valor de mercado aproximado de US$ 3,92 trilhões. Os analistas da Wedbush elevaram o preço alvo para as ações da empresa de US$ 300 para US$ 325, o maior entre os analistas de Wall Street, antecipando um "renascimento do crescimento" com o lançamento do iOS 18.2, o mais recente sistema operacional da companhia. O sistema traz vários recursos de inteligência artificial.
Várias ações de bancos estenderam os ganhos registrados antes do Natal em meio a notícias sobre testes de estresse. O Morgan Stanley e o Citigroup avançaram 0,76% e 0,49%, respectivamente. O Goldman Sachs caiu 0,27% e o JPMorgan subiu 0,34%
As grandes redes varejistas americanas tiveram desempenhos mistos em meio a notícias de união da Alibaba com a sul-coreana E-Mart para compras online e balanços parciais de vendas da temporada natalina. Gigante do comércio eletrônico, a Amazon cedeu 0,87%. A WalMart ganhou 0,13% e a Target, 3,01%.
A Tesla recuou 1,76%, enquanto o mercado aguarda a divulgação do número de entregas de veículos elétricos na próxima semana.
Em dia de agenda esvaziada, o único indicador relevante foi o de pedidos de auxílio-desemprego, que ficaram abaixo do esperado.