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Feiras de Natal devem bater novo recorde de público em 2024 na França

25/12/2024 11h59

Em várias cidades francesas, as feiras de Natal batem novos recordes de frequentação neste ano. O sucesso não ocorre sem exigir novos esforços das prefeituras que acolhem esse típico evento de fim de ano. 

A temporada das feiras de Natal ainda não se encerrou na França, já que algumas permanecerão abertas até o final de dezembro. No entanto, já se sabe que a safra de 2024 está batendo recorde de público em várias regiões. 

Em Colmar, cidade no leste da França, a presença de visitantes já é 10% superior à do ano passado, segundo a prefeitura. Em Arras, no norte, pela primeira vez, mais de um milhão de pessoas passearam pelos estandes de comidas, bebidas e presentes. 

A maior das feiras de Natal da França está localizada em Estrasburgo, no nordeste do país. O evento, que neste ano ocorre até 27 de dezembro, parece estar no bom caminho para bater o recorde anterior de 3,3 milhões de visitantes. 

Na mesma região, o evento organizado no centrinho medieval de Ribeauvillé acolheu cerca de 30 mil pessoas em todos os fins de semana de dezembro. Devido ao evento, o vilarejo acolheu uma quantidade de pessoas seis vezes superior ao número de habitantes.

Reforço da segurança 

O jornal Le Figaro lista uma série de medidas que as prefeituras precisam colocar em prática para poder realizar esse tipo de evento. Boa parte dos esforços é destinado à segurança.

Neste ano, após o ataque a uma feira de Natal que deixou cinco mortos e mais de 200 feridos na Alemanha, várias cidades francesas resolveram reforçar suas medidas de proteção. O incidente trouxe más lembranças do atentado de 2018 em Estrasburgo.

Segundo a revista Challenges, a região da Alsácia adotou neste ano um esquema de segurança excepcional. Até o final deste mês, serão adotadas em cidades desta região do nordeste da França as mesmas medidas utilizadas durante os Jogos Olímpicos de Paris. 

Le Figaro ainda descreve um outro lado sombrio das feirinhas de Natal. A maioria delas não é acessível a pessoas com deficiência. Os produtos vendidos são quase sempre os mesmos, a cada ano mais caros e o consumismo nada tem a ver com o que a Igreja Católica prega para esse período do ano. 

 

 

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