Segurança de Gusttavo Lima é procurado pela PF por 'ligação' com PCC
A Polícia Federal está em busca do policial civil e segurança de Gusttavo Lima, Rogério de Almeida Felício, o Rogerinho, em uma operação que mira policiais suspeitos de terem ligação com o PCC (Primeiro Comando da Capital).
O que aconteceu
Rogerinho foi citado na delação de Vinícius Gritzbach, empresário que foi morto a tiros no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP) no mês passado. Até o momento, no entanto, o policial não foi localizado pelas autoridades. As informações são da Polícia Federal.
Segurança de Gusttavo Lima teria ficado com um relógio que pertencia a Gritzbah. Antes de ser morto, o empresário teria entregue às autoridades fotos que mostram Rogerinho com o objeto que pertencia a sua coleção pessoal — Vinícius alega que o agente teria subtraído o relógio.
PF realizou buscas em endereços ligados a Rogerinho. Além de ser policial civil e de atuar como segurança de Lima, ele também é apontado pela investigação como sócio de uma clínica de estética, uma empresa de segurança privada e uma construtora em São Paulo.
Além de Rogerinho, a operação da PF prendeu ao menos sete suspeitos, entre os quais um delegado e três policiais civis. Todos são suspeitos de integrarem um esquema criminoso que envolvia manipulação e vazamento de investigação da polícia, venda de proteção a criminosos e corrupção que envolve integrantes do PCC.
Por meio de nota, a assessoria de Gusttavo Lima admitiu que Rogerinho já integrou sua equipe de segurança do sertanejo. "A Balada Eventos, escritório que administra a carreira do cantor Gusttavo Lima, esclarece que Rogerio de Almeida Felício prestou serviços em alguns eventos (shows) como integrante da equipe de segurança do artista. Tomamos conhecimento da operação na manhã de hoje (17/12) e esperamos que todos os fatos sejam devidamente esclarecidos perante a autoridade policial que preside a investigação".
O UOL não conseguiu contato com a defesa de Rogerinho. O espaço segue aberto para manifestação.