Autoridades sul-coreanas não conseguem vistoriar gabinete presidencial novamente, diz agência
Por Joyce Lee e Ju-min Park
SEUL (Reuters) - Investigadores sul-coreanos que estão investigando a declaração de lei marcial de curta duração do presidente Yoon Suk Yeol não conseguiram entrar no escritório dele para buscar provas nesta terça-feira, depois que a equipe de segurança do escritório presidencial lhes negou a entrada, informou a agência de notícias Yonhap.
Yoon sofreu impeachment no sábado por causa do decreto de lei marcial e foi suspenso de suas funções presidenciais. A Yonhap disse que os investigadores que buscavam provas sobre a legalidade da decisão de lei marcial de Yoon esperaram por cerca de sete horas para entrar, mas o serviço de segurança do gabinete presidencial não permitiu.
Uma equipe de investigação conjunta, incluindo a polícia e o Escritório de Investigação de Corrupção para Autoridades de Alto Escalão (CIO), estava tentando acessar os servidores de computador do serviço de segurança do gabinete presidencial para obter registros de telefones, incluindo um usado pelo comissário de polícia, afirmou a Yonhap, citando a equipe.
Essa seria a segunda vez que as autoridades tentaram e não conseguiram entrar no gabinete presidencial devido à declaração da lei marcial, que foi revertida em poucas horas após um impasse com o Parlamento. Uma tentativa em 11 de dezembro terminou sem entrada, mas o gabinete presidencial apresentou voluntariamente alguns dados.
O serviço de segurança do gabinete presidencial disse que expressaria sua posição na quarta-feira com relação à cooperação com as operações, informou a Yonhap.
A polícia e o gabinete presidencial não fizeram comentários imediatos na terça-feira. O CIO se recusou a comentar.