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Braga Netto 'não representa nenhum risco' e prisão é 'atropelo', diz Mourão

do UOL

Do UOL, em Brasília

14/12/2024 12h20

O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) contestou, neste sábado (14), a prisão do general da reserva Walter Braga Netto em inquérito que investiga o plano de golpe de Estado contra o presidente Lula (PT).

O que aconteceu

Mourão, que também é general, manifestou-se em rede social. O senador foi vice-presidente do país no governo Jair Bolsonaro. Braga Netto foi ministro da Casa Civil (2020) e da Defesa (março de 2021 a abril de 2022), além de candidato a vice na chapa de Bolsonaro em 2022.

"O general Braga Netto não representa nenhum risco para a ordem pública e a sua prisão nada mais é do que uma nova página no atropelo das normas legais a que o Brasil está submetido."
Hamilton Mourão

A Polícia Federal prendeu Braga Netto em Copacabana, no Rio. O militar ficará sob custódia do Exército, no Comando da 1ª Divisão de Exército, na Vila Militar em Deodoro, zona oeste do Rio de Janeiro.

Advogados do general negam que ele tenha coordenado uma tentativa de golpe. Em nota divulgada na semana passada, a defesa disse que Braga Netto não tratou de um suposto golpe e "muito menos do planejamento para assassinar alguém".

O UOL tenta contato com a defesa de Braga Netto. O texto será atualizado assim que houver retorno.

Aval do Ministério Público Federal. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, concordou com o pedido de prisão de Braga Netto.

Viagem. A PF cumpriu o mandado neste sábado, pois Braga Netto estava viajando, e chegou ao Rio na noite de sexta-feira (13). A Lei de Abuso de Autoridade prevê uma pena de detenção de 1 a 4 anos, e multa a quem "cumpre mandado de busca e apreensão domiciliar após as 21h ou antes das 5h".

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