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Lula segue sob cuidados semi-intensivos e fará exame de sangue neste sábado

Lula deixou a UTI na sexta-feira (13) - Reprodução/Instagram
Lula deixou a UTI na sexta-feira (13) Imagem: Reprodução/Instagram
do UOL

Do UOL, em São Paulo

14/12/2024 12h28

O presidente Lula (PT) permanece sob cuidados semi-intensivos no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, segundo boletim médico deste sábado (14).

O que aconteceu

"Segue lúcido e orientado, alimentando-se e caminhando", diz o boletim. A equipe de médicos que acompanham o presidente é liderada pelo cardiologista Roberto Kalil.

Lula fará exames de sangue hoje, de acordo com os médicos. Não há programação de exames de imagens.

Lula deixou a UTI na sexta-feira após a cirurgia de emergência na madrugada de terça. O presidente também passou por um procedimento na quinta para bloquear o fluxo de sangue — segundo os médicos, o protocolo era previsto.

Alta do hospital está prevista para semana que vem. O médico de Lula afirmou que o presidente estará liberado para viajar para Brasília entre segunda e terça.

Presidente não pediu licença do cargo e sanciona leis digitalmente. O vice, Geraldo Alckmin (PSB), tem assumido apenas algumas agendas de Lula em Brasília, como a recepção ao primeiro-ministro da Eslováquia, na terça, e a condução do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, o Conselhão, promovido pelo governo para ouvir membros da sociedade civil, na quinta (12).

Cirurgia no crânio

Lula foi submetido a cirurgia na madrugada de terça-feira (10) para drenar uma hemorragia intracraniana. Chamada de trepanação, consistiu em uma perfuração do crânio. O procedimento durou cerca de duas horas, segundo a equipe médica, e não houve uma "abertura importante do crânio".

O sangramento é consequência do acidente doméstico sofrido pelo presidente em 19 de outubro. O petista bateu a nuca ao cair no banheiro do Palácio da Alvorada, residência oficial da presidência.

Lula começou a se queixar de dores na cabeça na segunda-feira (9). Após encontro com os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Na quinta (12), o petista passou por uma complementação cirúrgica. O objetivo era bloquear o fluxo de sangue no cérebro para evitar futuros sangramentos, segundo Kalil.

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