Turistas de catamarã que afundou em AL estavam sem coletes salva-vidas
Os turistas que estavam no catamarã que afundou em Maragogi, no litoral norte de Alagoas, nesta sexta-feira (13), não usavam coletes salva-vidas. As informações foram repassadas pelo Corpo de Bombeiros do estado.
O que aconteceu
Catamarã tinha coletes à disposição, mas os passageiros não faziam uso do equipamento. Por meio de nota, o Corpo de Bombeiros alagoano informou que cerca de 50 pessoas estavam a bordo da embarcação, incluindo três tripulantes — o catamarã que afundou tem capacidade para transportar até 70 passageiros.
A embarcação naufragou na praia de Barra Grande, em Maragogi e deixou ao menos uma pessoa morta. Outro turista ficou ferido e foi encaminhado para uma Unidade de Pronto Atendimento. Não há informações atualizadas sobre seu estado de saúde.
Veja imagens do acidente e do resgate
Vítima foi identificada como Silvio Bispo Romão. Ele era natural de São Paulo e estava hospedado em um resort de Porto de Galinhas (PE). A praia na qual ele estava hospedado fica em Pernambuco, a 80 km da praia alagoana onde o acidente aconteceu. É comum que visitantes transitem entre as duas praias para passeios turísticos.
Embarcação levava 47 passageiros, além de três tripulantes e estava na praia de Barra Grande quando naufragou. A informação é do governo do estado.
Catamarã estaria irregular. Segundo a Prefeitura de Maragogi, a embarcação não estava cadastrada no Cadastro Único Digital de Prestadores de Serviços de Turismo. O registro é obrigatório para passeios náuticos na área.
Nove pessoas foram socorridas a uma Unidade de Pronto Atendimento de Maragogi. Segundo o secretário de Turismo da cidade, Diego Vasconcelos, elas "já estão sendo liberadas".
Causa do naufrágio é investigada. A Secretaria de Turismo de Maragogi informou que acionou o Comitê de Crise da Prefeitura e que "oferece todo o suporte necessário às vítimas e seus familiares".
Marinha do Brasil auxilia nas investigações. Por meio de nota, a Força informou que enviou uma equipe de Inspeção Naval da Capitania dos Portos para apurar o ocorrido e prestar o apoio necessário.
O nome da empresa responsável pela embarcação não foi informado. O UOL tenta contato com a empresa.