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EUA enviam minas terrestres à Ucrânia pela 1ª vez em décadas; pacote chega a US$725 mi

O presidente dos EUA, Joe Biden aperta a mão do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, durante uma reunião bilateral no Hotel Intercontinental em Paris, em 7 de junho de 2024.  - Saul Loeb/AFP
O presidente dos EUA, Joe Biden aperta a mão do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, durante uma reunião bilateral no Hotel Intercontinental em Paris, em 7 de junho de 2024. Imagem: Saul Loeb/AFP

Patricia Zengerle;Rami Ayyub;

02/12/2024 19h18Atualizada em 02/12/2024 19h39

Os EUA anunciaram um novo pacote de armas no valor de 725 milhões de dólares para a Ucrânia, informou o secretário de Estado, Antony Blinken. O presidente Joe Biden busca fortalecer o governo ucraniano contra a invasão russa antes de deixar o cargo em janeiro.

O que aconteceu

O pacote inclui mísseis Stinger, munição para HIMARS, drones e minas terrestres. É a primeira vez em décadas que os EUA exportam minas.

A decisão de envio das armas faz parte da Autoridade de Retirada Presidencial (PDA). Esta medida permite que os EUA utilizem seus estoques atuais de armas para apoiar aliados em situações emergenciais.

As minas enviadas são "não persistentes". Elas possuem um sistema que limita seu tempo ativo, reduzindo o risco prolongado para civis, ao contrário das minas mais antigas. O uso dessas armas é controverso devido ao risco para civis, mas Kiev as solicitou desde o início da invasão russa em 2022.

Mais de 160 países assinaram um tratado proibindo o uso de minas terrestres. No entanto, a Ucrânia solicitou essas armas devido à utilização por parte das forças russas nas linhas de frente desde o início do conflito.

Os anúncios recentes de PDA variavam entre 125 milhões e 250 milhões de dólares. Biden tem entre 4 bilhões e 5 bilhões de dólares autorizados pelo Congresso para uso antes da posse do presidente eleito, Donald Trump, em 20 de janeiro.

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