Mulher alega ter sido pisoteada em confusão no metrô de SP; companhia nega
Uma mulher disse ter sido pisoteada no Metrô de São Paulo nesta quarta-feira (27) durante uma ação de marketing da Netflix.
O que ela alega
A jornalista Carolina Costa afirma que alguém se assustou por conta do barulho e gritaram para correr na baldeação da linha 2-Verde com a linha 4-Amarela, em vídeo publicado nas redes sociais. "Você soma luzes vermelhas que já indicam atenção, alguém gritando que é para correr, está todo mundo em um túnel e o que aconteceu? Sim, todo mundo começou a correr, pessoas caindo, eu caí, me pisotearam, foi horrível".
É uma sensação de que você vai morrer, porque a gente vê essas coisas em filmes, você não espera que vai acontecer com você. Foi horrível, tive uma crise lá. Eu não estou conseguindo relembrar porque me dá uma ansiedade terrível, porque eu fechei os olhos e não queria mais abrir. Achei que eu ia morrer pisoteada.
Carolina Costa, ao falar do incidente
Ela diz que outras pessoas também se machucaram. "A sensação de morte muito forte, com aquele grito e correria. Horrível. Precisam, urgentemente, pausar essa parte da sensorial, essa parte dessa combinação de barulho estrondoso com uma iluminação vermelha num túnel onde milhares de pessoas que passam ali por dia. Você vai botar uma pessoa para correr num labirinto, sabe, podia ser pior hoje. Teve gente que se machucou, de imediato, de sentir, pisaram na mão de uma moça, outra no joelho, outra precisando de curativa, outra pessoa chegando de cadeira de roda".
Ao UOL, o Metrô de São Paulo confirma o tumulto, mas nega o incidente envolvendo a jornalista. "Na manhã da quarta-feira (27) um casal de idosos caiu na esteira de transferência que liga a Linha 4-Amarela à Linha 2-Verde. Um outro passageiro que vinha logo atrás gritou 'tiro!' e gerou um princípio de tumulto. O casal foi atendido por funcionários da ViaQuatro. A esteira rolante funcionou normalmente atendendo normalmente aos passageiros".
A Netflix foi procurada para comentar sobre o incidente, mas não respondeu. O espaço segue aberto para manifestação.