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Família que hostilizou Moraes em aeroporto faz pedido de retratação ao STF

O ministro do STF Alexandre de Moraes     - Antonio Augusto - 18.ago.22/TSE/AFP
O ministro do STF Alexandre de Moraes Imagem: Antonio Augusto - 18.ago.22/TSE/AFP
do UOL

Do UOL, em São Paulo

28/11/2024 22h09Atualizada em 28/11/2024 23h08

A família que hostilizou o ministro do STF Alexandre de Moraes e seus familiares no aeroporto de Roma enviou à Suprema Corte um pedido de desculpas formal com o intuito de encerrar a disputa judicial.

O que aconteceu

Família acusada de hostilizar Moraes em aeroporto entrou com pedido para se retratar e encerrar processo no STF. No documento encaminhado ao STF nesta quarta-feira (27), Roberto Mantovani Filho, Andreia Munarão e Alex Zanata Binotto solicitaram a presença de Alexandre de Moraes e familiares para um pedido de desculpas formal.

Brasileiros que hostilizaram o ministro Alexandre de Moraes no aeroporto de Roma - Reprodução/GloboNews - Reprodução/GloboNews
Brasileiros que hostilizaram o ministro Alexandre de Moraes no aeroporto de Roma
Imagem: Reprodução/GloboNews

Calúnia e Injúria. Família responde por crimes contra a honra e integridade corporal do Ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, e de seus familiares, além do crime de abolição do Estado Democrático de Direito.

Pedido de desculpas pode extinguir pena. Se o ministro aceitar o pedido formal de retratação, o processo penal pode ser encerrado - os três acusados tentam extinguir qualquer punição prevista por lei.

Roberto Mantovani Filho, Andreia Munarão e Alex Zanata Binotto, denunciados, infra-assinados, nos autos do inquérito policial em epígrafe, comparecem, reverentemente, à presença de Vossa Excelência, a fim de, relativamente aos fatos ocorridos no Aeroporto de Roma, se retratarem com as vítimas. Manifestação encaminhada pela defesa dos acusados ao STF

Família tentou rejulgar processo, segundo STF. O ministro Dias Toffoli, relator do caso, decidiu em agosto que a defesa dos acusados tentava rejulgar a questão "que já foi decidida e confirmada". Na ocasião, a defesa solicitou ao STF a inclusão de vídeo em que Moraes responde à abordagem no aeroporto de Roma.

Solicitação da família não foi atendida. Toffoli, que retirou o sigilo do processo em outubro de 2023, quando observou que a divulgação das imagens só era indispensável quando o autor do delito ainda não tivesse sido identificado.

"O que não ocorre no caso", afirmou STF, em nota. Na época que Toffoli retirou o sigilo dos autos, ele ressaltou que imagens continham pessoas que não estavam envolvidas no caso, incluindo menores de idade. "Sem relação com o fato investigado, devendo-se, por isso, ser preservados seus direitos à imagem e à privacidade."

Andréia chamou o ministro de "bandido, comunista e comprado". Os brasileiros foram abordados pela PF assim que desembarcaram no Brasil.

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