Trump anuncia nomeações de Greer e Hassett visando tarifas e cortes de impostos
O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, anunciou na terça-feira, 26, as nomeações de Jamieson Greer como Representante do Comércio e Kevin Hassett para chefiar o Conselho Econômico Nacional da Casa Branca. Ambos são veteranos do primeiro governo do republicano e, se confirmados, devem carregar a missão de implementar as tarifas comerciais e os cortes de impostos propostos por Trump.
Jamieson Greer é advogado de comércio internacional e serviu anteriormente como chefe de gabinete de Robert Lighthizer, ex-representante comercial de Trump que é profundamente cético em relação ao livre comércio. Greer é atualmente sócio do escritório de advocacia King & Spalding, em Washington.
Em uma declaração, Trump disse que Greer foi fundamental em seu primeiro mandato ao impor tarifas à China e outros países e substituir o acordo comercial com o Canadá e o México, "tornando-o muito melhor para os trabalhadores americanos". Se confirmado como representante comercial, Greer seria responsável por negociar diretamente com governos estrangeiros em acordos e disputas comerciais, bem como participações em organismos comerciais internacionais, como a Organização Mundial do Comércio (OMC).
Já Kevin Hassett, 62, atuou no primeiro mandato de Trump como presidente do Conselho de Assessores Econômicos e já foi consultor econômico de três candidatos presidenciais republicanos anteriormente: Mitt Romney, John McCain e George W. Bush. Ele tem doutorado pela Universidade da Pensilvânia e trabalhou no American Enterprise Institute, de direita, antes de ingressar na Casa Branca de Trump em 2017.
Como diretor do Conselho Econômico Nacional da Casa Branca, Hassett traz para a administração Trump um grande defensor dos cortes de impostos. No segundo mandato de Trump, sua função deve ser expandir os cortes de impostos propostos em 2017. Hassett defende a medida e afirma que ela ajudou a aumentar significativamente as rendas familiares, embora os cortes também sejam acompanhados por maiores déficits orçamentários.
*Com informações da Associated Press e da Dow Jones Newswires