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Wall Street sobe aliviada por resultados da Nvidia

21/11/2024 22h06

A Bolsa de Valores de Nova York fechou em alta nesta quinta-feira (21), aliviada pelos resultados da gigante dos semicondutores Nvidia e confiante na trajetória da economia americana.

O índice Dow Jones Industrial, o principal da bolsa nova-iorquina, subiu 1,06%, enquanto o tecnológico Nasdaq fechou estável (+0,03%) e o ampliado S&P 500 avançou 0,53%.

A Nvidia teve um dia volátil e fechou com uma alta modesta de 0,53%, após reportar 19 bilhões de dólares (R$ 110 bilhões) de lucro líquido no terceiro trimestre de seu exercício fiscal na quarta-feira após o fechamento.

As ações subiram por "compras de alívio" após o informe de resultados da gigante dos microchips, assinalou o analista da Briefing.com, Patrick O'Hare.

O mercado também recebeu dados positivos de revendas de imóveis, que subiram em outubro, um resultado que alimenta a esperança de que o setor comece a se recuperar.

A Alphabet acabou prejudicada hoje depois que as autoridades americanas pediram que seja desmantelada.

A controladora do Google caiu 4,6% depois que o Departamento de Justiça pediu a um tribunal federal que lhe ordene vender seu navegador Chrome, em meio a um processo sobre livre-concorrência.

Também pediu à corte que proíba os acordos que permitem ao Google ser o mecanismo de pesquisa padrão de alguns smartphones.

O Google vai apresentar seus argumentos no próximo mês e as duas partes se enfrentarão em uma audiência em abril.

Nesta quinta, os investidores preferiram outros setores distintos do tecnológico para diversificar seus ativos.

Esta tendência se refletiu particularmente no setor financeiro e em empresas como Goldman Sachs (+2,44%) e JPMorgan Chase (+1,65%), que poderiam se beneficiar de um novo mandato de Donald Trump, que traria flexibilidade às regulações.

"Os operadores estão razoavelmente confiantes na economia" americana, segundo O'Hare. Este sentimento viu-se confortado por uma nova queda nas novas inscrições de pedidos de seguro-desemprego, que estão em seu mínimo em sete meses, segundo dados divulgados nesta quinta.

jmb/md/mr/rpr/am

© Agence France-Presse

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