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Militares são suspeitos de furtar nove pistolas de batalhão no PR

Um IPM (Inquérito Policial Militar) foi instaurado após as pistolas 9 mm sumirem, informou o general Evandro Luís Amorim Rocha - Reprodução/Catve
Um IPM (Inquérito Policial Militar) foi instaurado após as pistolas 9 mm sumirem, informou o general Evandro Luís Amorim Rocha Imagem: Reprodução/Catve
do UOL

Do UOL, em São Paulo

18/11/2024 20h10Atualizada em 18/11/2024 20h18

Militares do 33º Batalhão de Infantaria Mecanizada de Cascavel, no oeste do Paraná, são suspeitos de furtar nove pistolas do quartel no domingo (17).

O que aconteceu

Um IPM (Inquérito Policial Militar) foi instaurado após as pistolas 9 mm sumirem, informou o general Evandro Luís Amorim Rocha, comandante da 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada. "Até o momento, as informações são de que os autores podem estar no público interno [militares]", disse a jornalistas nesta segunda-feira (18).

As armas estão sendo procuradas no âmbito da Operação Ágata, que combate crimes na fronteira com o Paraguai e a Argentina. "O foco são os crimes fronteiriços, com especial atenção ao tráfico de armas", explicou o general.

Os celulares dos militares do batalhão foram apreendidos. "Estamos buscando todas as rotas possíveis de serem utilizadas para a retirada desse material do quartel, mas ainda não podemos confirmar que foi retirado", afirmou Rocha.

As polícias Federal, Rodoviária Federal, Militar e Civil colaboram com as buscas.

Furto em Barueri

Em 7 de setembro do ano passado, 21 metralhadoras foram furtadas do Arsenal de Guerra de São Paulo, em Barueri. O crime ocorreu enquanto câmeras de segurança estavam desativadas.

A falta das armas só foi notada mais de um mês depois, em 10 de outubro. Após o episódio, o comando do Exército trocou o diretor do arsenal.

O Exército informou, em fevereiro deste ano, que havia concluído o inquérito e encontrado a maioria das armas. Quatro militares e quatro civis foram denunciados pelo Ministério Público Militar.

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