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Venezuela liberta mais prisioneiros detidos após eleição, diz grupo de direitos humanos

O presidente venezuelano Nicolás Maduro segura uma réplica da espada do herói da independência Simón Bolívar durante um comício para comemorar os resultados da eleição presidencial do mês passado, em Caracas, Venezuela, em 28 de agosto de 2024 Imagem: Fausto Torrealba/REUTERS

Caracas

16/11/2024 15h44

Pelo menos 60 pessoas detidas durante os protestos contra as disputadas eleições presidenciais da Venezuela em julho foram libertadas da prisão, disse neste sábado o Foro Penal, grupo local de direitos humanos.

"Alguns presos políticos têm sido libertados desde a madrugada", disse o diretor do grupo, Alfredo Romero, em uma publicação no X pela manhã.

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Ele disse que até agora 10 pessoas foram libertadas de uma prisão conhecida como Yare III, e um número não especificado de outras pessoas da prisão feminina de Las Crisalidas também foi solto. Mais tarde, Romero publicou no Instagram que 50 jovens foram libertados da prisão de Tocoron.

Um vídeo publicado por ele mostrou alguns deles caminhando por uma rodovia fora da prisão, sob aplausos.

A expectativa era de que o número de libertações de prisioneiros aumentasse durante o dia.

A promotoria e o Ministério das Comunicações do país não responderam imediatamente a pedidos de comentários.

Segundo o Foro Penal, pelo menos 1.800 pessoas foram presas após as eleições presidenciais de 28 de julho, que mantiveram o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, no poder, apesar dos resultados fortemente contestados.

Maduro assumiu o cargo em 2013 e deverá iniciar seu próximo mandato de seis anos em janeiro.

A eleição gerou protestos mortais contra o governo, e a oposição, grupos de direitos humanos e sindicatos acusam o governo de Maduro de reprimir a dissidência.

(Reportagem de Mayela Armas e Vivan Sequera)

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