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Líderes internacionais condenam ataques contra torcedores israelenses em Amsterdã

08/11/2024 17h06

A agressão de torcedores israelenses após o jogo entre as equipes do Ajax de Amsterdã e Maccabi Tel Aviv, na quinta-feira (7), na cidade holandesa, suscitou reações da comunidade internacional. Líderes mundiais condenaram com firmeza a violência do episódio.

O presidente norte-americano, Joe Biden, condenou os ataques "desprezíveis", dizendo que eles eram reminiscências da idade das trevas. "Os ataques antissemitas contra torcedores de futebol israelenses em Amsterdã são abjetos e remetem a momentos sombrios da história quando os judeus eram perseguidos", escreveu o chefe da Casa Branca no X.

O líder francês, Emmanuel Macron, assinalou que o ocorrido em Amsterdã "traz lembranças das horas mais indignas da história", enquanto o chanceler britânico, David Lammy, declarou-se "horrorizado" pelos incidentes que classificou de "ataques antissemitas". O primeiro-ministro holandês, Dick Schoof, denunciou "ataques antissemitas contra israelenses", classificando-os como "inaceitáveis", em uma mensagem no X.

Tanto as Nações Unidas quanto a União Europeia (UE) expressaram sua indignação. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, martelou que o "antissemitismo não tem lugar na Europa". Já o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, se disse "chocado" com os distúrbios que ocorreram na quinta-feira (7) em Amsterdã, após a partida de futebol entre Ajax e Maccabi de Tel Aviv.

O português "condena todas as formas de antissemitismo e islamofobia", declarou o porta-voz Stéphanie Tremblay nesta sexta-feira (8). "Ninguém deveria ser objeto de discriminação ou violência por sua origem nacional, religiosa, étnica ou de outro tipo", completou Jeremy Laurence, porta-voz do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos.

Os confrontos eclodiram à noite no centro da capital holandesa depois de uma partida da Liga Europa entre o Ajax e o clube israelense, que terminou com vitória dos holandeses por 5 a 0. Cinco pessoas foram hospitalizadas e 62 detidos, informou a polícia holandesa.

Israel enviou nesta sexta-feira dois aviões para os Países Baixos para repatriar cidadãos israelenses após os incidentes, que ambos os países classificaram como "antissemitas".

(Com AFP)

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