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'Nostradamus americano' prevê vencedor da presidencial nos EUA para jornal francês

05/11/2024 04h56

As eleições nos Estados Unidos estão nas manchetes da imprensa francesa. "Cheia de reviravoltas e amargura, a campanha terminou com uma disputa acirrada entre a candidata democrata e seu rival republicano", descreve o jornal Le Monde, assinalando que a escolha entre Kamala Harris e Donald Trump é crucial para o país.

As eleições nos Estados Unidos estão nas manchetes da imprensa francesa. "Cheia de reviravoltas e amargura, a campanha terminou com uma disputa acirrada entre a candidata democrata e seu rival republicano", descreve o jornal Le Monde, assinalando que a escolha entre Kamala Harris e Donald Trump é crucial para o país.

O suspense a respeito do vencedor dura até o fim, diz a manchete do diário Le Parisien. Para atenuar a tensão à espera dos resultados, o jornal publica as previsões do "Nostradamus americano". O personagem é o historiador Allan Lichtman, 77 anos, que desenvolveu o modelo chamado "As 13 chaves da Casa Branca", com critérios capazes de antecipar o futuro vencedor. "Em 40 anos, ele só errou uma vez", no ano 2000, garante Le Parisien.

Em 2024, o respeitado historiador prevê que Kamala Harris será a próxima presidente dos Estados Unidos, já que a democrata ganha nove das 13 chaves analisadas. Os pontos favoráveis a Harris são, entre outros, a unidade do partido por trás de sua candidatura, os resultados positivos da administração Biden, a saúde da economia americana, as ausências de escândalos e de revolta social. Os critérios desfavoráveis são a derrota dos democratas na Câmara de Representantes nas eleições de meio de mandato de 2022, o fato dela não ser a presidente em exercício, as dificuldades para se posicionar além das divisões partidárias e o fracasso da política externa, principalmente em relação à guerra na Faixa de Gaza, aponta o historiador.

Em seu editorial, o Libération nota que a votação desta terça-feira (5) "parece abrir a porta a uma nova fase difícil, pela perspectiva do retorno de Trump ao poder ou de uma insurreição dos apoiadores do republicano, frustrados caso Harris seja eleita.

O diário econômico Les Echos acredita que a votação terá forte participação dos eleitores nos estados-pêndulos. Mais de 75 milhões de americanos já votaram antecipadamente. 

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