Trump diz que não lamentaria disparos contra jornalistas
WASHINGTON, 3 NOV (ANSA) - O candidato a presidente dos Estados Unidos pelo Partido Republicano, Donald Trump, disse neste domingo (3) que não lamentaria se alguém disparasse contra jornalistas.
A declaração foi dada durante um comício na Pensilvânia, um dos estados-chave da disputa, e arrisca alimentar ainda mais o clima de tensão que já toma conta do eleitorado americano e do qual o próprio Trump, alvo de um disparo de raspão na orelha em julho passado, já foi vítima.
"Para me matar, alguém deveria disparar através dos jornalistas presentes, e isso não me desagradaria tanto assim", disse o candidato, que definiu a imprensa como "gravemente corrupta".
Pouco depois, a campanha de Trump tentou contemporizar e alegou que o comentário fazia referência aos atentados contra o republicano e ao fato de a mídia também estar em perigo.
Na última sexta (1º), o magnata já havia dito que gostaria de ver armas apontadas para "a cara" de Liz Cheney, ex-congressista e crítica de Trump dentro do Partido Republicano. (ANSA).