Macron reconhece que herói da independência argelina foi 'assassinado por militares franceses'
O presidente francês, Emmanuel Macron, reconheceu, nesta sexta-feira (1º), que o líder independentista argelino Larbi Ben M'hidi foi "assassinado por militares franceses" após ser preso em 1957.
Macron "reconheceu hoje que Larbi Ben M'hidi, herói nacional da Argélia e um dos seis dirigentes da FLN (Frente de Libertação Nacional) (...), foi assassinado por soldados franceses", indicou um comunicado da Presidência francesa.
A publicação coincide com o 70º aniversário do levante de 1º de novembro de 1954, que deu origem à Guerra da Argélia e levou, em 1962, à independência do país do norte da África.
Macron expressou no fim de setembro, em uma reunião com uma comissão de historiadores, sua "determinação" em "prosseguir o trabalho de memória, verdade e reconciliação" com a Argélia, um país com o qual surgem tensões diplomáticas recorrentes.
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