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Criação de empregos nos EUA cai a 12.000 em outubro, taxa de desemprego vai a 4,1%

01/11/2024 09h36

A criação de empregos nos Estados Unidos caiu drasticamente em outubro devido a furacões e greves que afetaram o país, segundo dados do Departamento de Trabalho divulgados nesta sexta-feira (1º), a quatro dias das eleições presidenciais. 

A maior economia do mundo criou 12.000 novos postos de trabalho no mês passado, abaixo das expectativas e dos 223.000 empregos de setembro, segundo o dado revisado. Mas em um sinal positivo, a taxa de desemprego se manteve inalterada em 4,1%. 

O número de novos contratos é muito inferior ao previsto, já que os analistas esperavam 110.000, segundo o consenso do Market Watch. 

"É provável que as estimativas de empregos assalariados em determinados setores tenham sido alteradas pelos furacões" Helene e Milton no sudeste do país no final de setembro e início de outubro, explicou o governo em um comunicado à imprensa.

"O emprego diminuiu no setor de manufatura devido a greves", especialmente a de alguns trabalhadores da fabricante de aviões Boeing desde 13 de setembro.

A gestão da economia é um dos temas que mais preocupa os americanos com vistas às presidenciais de 5 de novembro. 

O presidente do país, o democrata Joe Biden, comentou na sexta-feira que a baixa contratação em outubro se deveu a greves e furacões, e previu uma recuperação na criação de empregos em novembro.

"O crescimento do emprego deve se recuperar em novembro enquanto continuam nossos esforços de recuperação e reconstrução após os furacões", disse o presidente que também felicitou o sindicato de maquinistas da Boeing e os seus empregados, que, na segunda-feira, votam se aceitam uma nova oferta apresentada pelo fabricante aeronáutico. 

"O emprego continuou sua tendência de alta no setor de saúde e na administração pública", informou o governo.

Os números relativos à criação de empregos em agosto e setembro foram revisados para baixo, para 78.000 e 223.000, respectivamente, ou seja, 112.000 contratações a menos do que o relatado.

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© Agence France-Presse

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