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Atividade industrial da China volta a crescer em outubro, mostra PMI do Caixin

01/11/2024 07h31

PEQUIM (Reuters) - A atividade industrial da China voltou a crescer em outubro, uma vez que a expansão no volume de novos pedidos levou a um aumento no crescimento da produção, sinalizando melhora no setor no início do último trimestre do ano, mostrou uma pesquisa do setor privado nesta sexta-feira.

O Índice de Gerentes de Compras (PMI) de indústria da China, compilado pelo Caixin/S&P Global, subiu para 50,3 em outubro, de 49,3 no mês anterior, superando as previsões de analistas em uma pesquisa da Reuters de 49,7.

A leitura ecoa uma pesquisa oficial divulgada na quinta-feira, que mostrou que a atividade industrial expandiu pela primeira vez desde abril, ajudada por uma série de medidas de estímulo anunciadas no final de setembro.

Os mercados estão aguardando mais detalhes sobre a dívida extra da China para reanimar a economia, uma vez que a persistente desaceleração do mercado imobiliário e a baixa confiança do consumidor continuam a prejudicar a recuperação da segunda maior economia do mundo.

A Reuters informou na terça-feira que o governo estava considerando aprovar na próxima semana uma nova emissão de dívida de mais de 10 trilhões de iuanes (1,4 trilhão de dólares) nos próximos anos.

De acordo com a pesquisa do Caixin, a entrada de novos pedidos feitos aos fabricantes chineses aumentou pelo ritmo mais rápido em quatro meses. Isso também impulsionou a expansão da produção para o ritmo mais intenso desde junho.

A confiança dos fabricantes em relação à produção futura melhorou, já que o nível de otimismo subiu de uma mínima em setembro para o nível mais alto em cinco meses.

Entretanto, os novos pedidos de exportação contraíram pelo terceiro mês consecutivo, embora de forma menos acentuada do que no mês anterior.

Os investidores estão preocupados com o fato de que uma vitória do candidato republicano Donald Trump na eleição presidencial dos EUA na próxima semana e uma escalada de tarifas contra produtos chineses possam prejudicar as exportações chinesas - um único ponto positivo este ano.

(Reportagem de Ellen Zhang e Ryan Woo)

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