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China anuncia medidas para aumentar nascimentos, após queda da natalidade em 2023

28/10/2024 16h25

A China apresentou nesta segunda-feira (28) medidas destinadas a aumentar o número de nascimentos, após dois anos consecutivos de declínio populacional e uma taxa de natalidade que atingiu seu nível mínimo em 2023.

 

Com uma população de 1,4 bilhão de habitantes, a China foi ultrapassada no ano passado pela Índia, outro gigante asiático, como país mais populoso do mundo.

O Conselho de Estado chinês fez um apelo por esforços para construir "uma nova cultura de casamento e procriação", incentivando o respeito pela procriação, os casamentos na idade apropriada e a divisão de responsabilidades entre os pais no que diz respeito ao cuidado dos filhos.

As medidas propostas incluem a melhoria do seguro maternidade, da licença maternidade, dos subsídios e dos recursos médicos para as crianças. O Conselho também pediu aos governos locais para terem orçamentos especiais para os serviços de acolhimento de crianças e para cobrarem impostos e taxas preferenciais destes serviços.

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Da política do filho único à queda da taxa de natalidade

A China acabou com sua política de filho único, que durou 35 anos, em 2015, e tem lutado para aumentar novamente a taxa de natalidade.

A educação é outra área visada, com as autoridades locais convocadas a aumentar o apoio financeiro aos estudantes de famílias desfavorecidas, com uma menção à "ampliação gradual do âmbito da educação gratuita".

O governo chinês também pede às autoridades locais que diminuam a carga de impostos sobre moradia e emprego, proporcionando mais apoio às famílias com vários filhos na aquisição de habitação. O aumento da proteção das mulheres grávidas e das novas mães entre os trabalhadores também faz parte da nova política do governo.

As medidas adotadas na segunda-feira são anunciadas após uma pesquisa realizada este mês pelas autoridades de Saúde da segunda maior economia do mundo para compreender os fatores que regem as atitudes dos chineses em relação à reprodução.

(Com AFP)

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