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Empresário morre enquanto passava por ressonância magnética em Santos

Sabrina Altenburg quer respostas sobre a morte do marido - Arquivo Pessoal
Sabrina Altenburg quer respostas sobre a morte do marido Imagem: Arquivo Pessoal
do UOL

Do UOL, em São Paulo (SP)

26/10/2024 17h34

A comerciante Sabrina Altenburg Penna ainda busca por respostas para a morte do marido, o empresário Fábio Mocci Rodrigues Jardim em Santos (SP). Ele procurou uma clínica para realizar uma ressonância na última terça-feira (22) e saiu de lá sem vida.

O que aconteceu

Altenburg diz desconhecer o que aconteceu com o marido. A viúva relatou que a ressonância da cabeça foi solicitada por um médico após Mocci se queixar de sentir muito sono durante o dia. Ela conta que acompanhou marido até o local do exame e, impossibilitada de acompanhar a ressonância, desceu para comer algo durante o procedimento. Foi a última vez que se encontrou com o marido.

Eu entrei lá com o meu marido bem para fazer um exame e sai com um papel na mão.
Sabrina Altenburg Penna

Movimentação na sala da ressonância chamou atenção de Altenburg. Ao retornar da refeição, ela afirma que perguntou a uma funcionária da clínica sobre o andamento da ressonância e recebeu uma sinalização positiva. Minutos depois, a entrada de pessoas correndo da sala motivou novos questionamentos. "Ela falou que estava tudo bem, que ele tinha passado mal, mas já estavam resolvendo", recorda.

Paramédicos do SAMU chegaram 40 minutos após espera. Ao abrir a porta para a entrada do socorro, Altenburg conta que viu uma médica fazendo a massagem cardíaca em Mocci. "A médica saiu falando que ele tinha ido a óbito por infarto fulminante."

Fábio Mocci deixa a espora e duas filhas - Arquivo Pessoal - Arquivo Pessoal
Fábio Mocci deixa a espora e duas filhas
Imagem: Arquivo Pessoal

Ela cobra respostas sobre os primeiros socorros prestados. "O que eles fizeram até o Samu chegar? Ele ainda estava ou não estava vivo? Quais foram os primeiros socorros nesses 40 minutos?", questiona Altenburg ao dizer que a situação deixa ela "angustiada". "É assustador", afirma.

Laudo foi emitido como "morte suspeita" de Mocci. O documento emitido pelo SVO (Serviço de Verificação de Óbito) Guilherme Álvaro, em Santos (SP). O corpo foi então encaminhado para o IML (Instituto Médico Legal) para fazer a necrópsia com prazo de estimado de 90 dias até o resultado.

Pedido ao IML menciona relato médico da clínica. Segundo o documento, Mocci "recebeu uma dose total de 15 mg de midazolam, evoluindo com dificuldade respiratória para uma parada cardiorrespiratória".

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