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Bolsas de NY fecham sem direção única, de olho em eleição dos EUA; tecnologia impulsiona ganhos

São Paulo

25/10/2024 17h35

As bolsas de Nova York fecharam a sexta-feira, 25, majoritariamente em queda, limitadas pelo avanço dos rendimentos dos Treasuries e do dólar. Os investidores também se mantém atentos para as eleições americanas e monitoram dados econômicos dos EUA de perto, em busca de sinais sobre a postura do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

O índice Dow Jones teve queda de 0,61%, aos 42.114,40 pontos, o S&P 500 caiu 0,03%, aos 5.808,12 pontos e o Nasdaq avançou 0,56%, aos 18.518,61 pontos. Na semana, o Dow Jones e S&P 500 recuaram 2% e 1%, respectivamente, e o Nasdaq teve alta de 0,15%.

O Nasdaq chegou a renovar maior nível histórico nesta sexta, a 18.690,01 pontos, com o bom desempenho do setor de semicondutores. A Nvidia subiu 0,8% e a AMD teve alta de 1,82%. A Intel registrou ganhos (+1,52%), após a empresa conseguir anular multa em investigação da União Europeia por supostas práticas anticompetitivas.

As ações da empresa de biotecnologia de São Francisco Septerna saltaram quase 19% em seu primeiro dia de negociação.

Os papéis da Trump Media & Technology Group subiram 11,44%, estendendo ganhos diante de otimismo sobre as chances do republicano Donald Trump vencer as eleições presidenciais. Também destaque de alta, a ação da Spirit Airlines avançou quase 16% - a empresa aérea disse que vai cortar empregos e vender alguns de seus aviões em meio a dificuldades financeiras.

Já na ponta negativa, os papéis do McDonald's caíram de 2,97%, em meio a uma investigação sobre um surto de E. Coli em sanduíches da rede no país.

O UBS Wealth Management avalia que os investidores devem esperar volatilidade do mercado no período que antecede a eleição presidencial dos EUA, pois à medida que o dia 5 de novembro se aproxima, é provável que o sentimento do mercado permaneça vulnerável. "Mas mantemos uma perspectiva positiva sobre as ações e esperamos que o S&P 500 chegue a 6.600 pontos até o final do próximo ano", diz a UBS.

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