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Golpe usa falso vídeo de Haddad para enganar quem busca dinheiro esquecido

Golpe usa vídeo falso com imagem de Haddad - Reprodução/ Governo Federal
Golpe usa vídeo falso com imagem de Haddad Imagem: Reprodução/ Governo Federal
do UOL

Do UOL, em São Paulo

22/10/2024 17h14

O governo federal afirma que é falso um vídeo que circula nas redes sociais com um suposto depoimento do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre dinheiro esquecido nos bancos. O golpe levaria os contribuintes a pagarem uma taxa, que não é cobrado pelo governo, para a pessoa sacar o valor deixado nas instituições bancárias.

O que aconteceu

Vídeo possui um link suspeito. O governo federal afirma que o clique leva o usuário a um ambiente digital simulando as páginas oficiais do governo e pede login e senha da plataforma gov.Br. Segundo o governo, o sistema faz a cobrança de uma taxa para que a pessoa consiga resgatar o dinheiro esquecido — o que é um golpe.

Trata-se de um golpe sofisticado e com potencial de enganar muita gente. A entrega de dados pessoais requisitados pela armadilha representa risco do uso do CPF e da senha da plataforma Gov.Br por criminosos. O próprio pagamento da taxa indevida cobrada pelos golpistas já representa conduta criminosa. O Sistema de Valores a Receber (SVR) é um serviço do Banco Central que é gratuito, sem taxas.
Governo federal, em nota

Governo orienta que brasileiros não cliquem em links suspeitos. O melhor caminho é procurar diretamente o site oficial gov.br. "Se você receber algum link mencionando uma política pública ou ação do governo que a homepage não termine em ".br", você pode estar diante de uma ameaça virtual", afirma em nota.

Dinheiro esquecido

Prazo para sacar dinheiro esquecido nos bancos já acabou. Os brasileiros que tinham valores disponíveis podiam solicitar o saque até o dia 16 de outubro. Em 17 de outubro, os recursos não sacados foram transferidos para a conta única do Tesouro Nacional.

Dinheiro foi aos cofres públicos para bancar medida aprovada pelo Congresso. A medida foi tomada para atender à lei que compensa a prorrogação da desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia e de 156 municípios, aprovada em setembro pelo Congresso. Os R$ 8,5 bilhões comporão os R$ 55 bilhões que entrarão no caixa do governo para custear a extensão do benefício.

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