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'Não acordei cargos com partidos, e Bolsonaro não pediu nada', diz Nunes

Ricardo Nunes (MDB) durante sabatina da GloboNews nesta terça (22) - Reprodução
Ricardo Nunes (MDB) durante sabatina da GloboNews nesta terça (22) Imagem: Reprodução
do UOL

Do UOL, em São Paulo

22/10/2024 18h08Atualizada em 22/10/2024 18h08

O prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), afirmou nesta terça-feira (22) que não fez acordo com partidos nem com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para a indicação de cargos em secretarias municipais, caso seja reeleito no segundo turno das eleições.

O que aconteceu

"Falei com todos os partidos que me apoiam e não fiz acordo de secretaria com nenhum", afirmou Nunes. "A escolha será minha porque eu serei o cobrado", disse o prefeito durante sabatina da GloboNews na tarde desta terça. Nunes tem a maior coligação da disputa, formada por 12 partidos. Além de PL e MDB, a aliança tem Republicanos, Solidariedade, Podemos, Avante, PRD, Agir, Mobiliza e União Brasil.

Prefeito ressaltou que ex-presidente não terá ingerência sobre pasta da Educação. "A Secretaria da Educação vai ser [comandada por] alguém ligado a mim. Eu escutei esse negócio [sobre indicação do PL para Educação] pelo jornal. Nunca teve isso, o Bolsonaro nunca pediu nenhuma indicação."

Ele afirmou ainda que não haverá "cotas" de indicações em eventual segundo mandato. Questionado se o ex-presidente teria algum tipo de cota para indicar cargos em seu governo, Nunes reforçou: "Não. Ele não me pediu absolutamente nada em relação a isso".

Ex-presidente disse que só dará indicações ao prefeito caso ele peça. Durante agenda de campanha ao lado de Nunes também nesta terça, Bolsonaro afirmou que só dará sugestões a Nunes, se forem solicitadas. Mais cedo, o prefeito evitou o clima de "já ganhou" em discurso no mesmo compromisso.

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