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Ouro fecha em alta perto de máxima histórica, com Oriente Médio e Fed no radar

São Paulo

15/10/2024 15h13

O ouro fechou o pregão desta terça-feira, 15, em alta, perto da máxima histórica, enquanto o mercado busca o metal como refúgio seguro no cenário de crescentes tensões no Oriente Médio. Os investidores também aguardam importantes dados econômicos dos Estados Unidos nesta semana, além de acompanharem falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

Nesta terça, o ouro para dezembro fechou em alta de 0,5%, a US$ 2.678,90 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Durante a sessão, o metal dourado foi negociado a US$ 2.681,50 por onça-troy, perto da máxima histórica de US$ 2.700,00 por onça-troy.

O metal precioso permanece bem apoiado pela demanda por refúgio seguro, enquanto as tensões geopolíticas aumentam no Oriente Médio, destaca o analista Victor Arduin, da Hedgepoint Global Markets.

Nesta terça, o ministro da Defesa de Israel disse que um ataque contra o Irã aconteceria "em breve" e que seria "mortal e certeiro". Porém, os ganhos do ouro estão limitados pelos ganhos do dólar norte-americano.

No radar dos investidores, estão os discursos de dirigentes do BC norte-americano. É esperado eles ofereçam insights sobre decisões de flexibilização da política monetária no restante do ano, de acordo com a FlowCommunity, o que influencia no valor do metal.

Nesta terça, a presidente do Fed de São Francisco, Mary Daly, disse que se os dados vierem em linha com o esperado, haverá mais um ou dois cortes nas taxas de juros até o fim de 2024.

Os dados do varejo norte-americano e pedidos de auxílio-desemprego também devem mover os valores do ouro.

De acordo com a Capital Economics, os preços do metal dourado também têm subido por conta de uma demanda mais forte da China.

*Com informações da Dow Jones Newswires

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